quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Competitividade da Polónia vs Portugal - Comparação parte III

6º Pilar – Eficiência do mercado de bens
6.01 – Nível de competição local:    Polónia  38ª        Portugal  56ª
6.02 – Dimensão de dominância de mercado:   Polónia  36ª    Portugal  115ª
6.03 – Efectividade de políticas anti-monopolistas:   Polónia  49ª    Portugal  58ª
6.04 – Dimensão e efeitos dos impostos:    Polónia   107ª    Portugal  134ª
6.05 – Taxa total impostos, % de lucros:    Polónia   82ª    Portugal  85ª
6.06 – Número de procedimentos para iniciar negócio:   Polónia  34ª    Portugal  34ª
6.07 – Número de dias para iniciar negócio:   Polónia  103ª    Portugal  13ª
6.08 – Custos da política agrícola:   Polónia  85ª   Portugal  127ª
6.09 – Prevalência de barreiras ao comércio:   Polónia  60ª    Portugal  12ª
6.10 – Tarifas comércio, % taxa:   Polónia     Portugal 
6.11 – Prevalência de propriedade estrangeira:   Polónia  85ª   Portugal  88ª
6.12 – Impacto nos negócios da legislação em IDE:   Polónia   102ª    Portugal   62ª
6.13 – Peso procedimentos alfandegários:   Polónia   48ª    Portugal   35ª
6.14 – Importações em peso do PIB:   Polónia   72ª    Portugal  86ª
6.15 – Grau de orientação para o cliente:    Polónia  53ª   Portugal  54ª
6.16 – Sofisticação dos consumidores:    Polónia   68ª    Portugal  55ª

7º Pilar – Eficiência do mercado de trabalho
7.01 – Cooperação nas relações laborais:    Polónia   100ª   Portugal   110ª
7.02 – Flexibilidade na formação de salários:    Polónia  47ª     Portugal   111ª
7.03 – Rigidez do índice de emprego:    Polónia   68ª    Portugal   114ª
7.04 – Práticas de contratação e despedimento:   Polónia   114ª    Portugal   140ª
7.05 – Custos de despedimento, semanas de salário:   Polónia   21ª    Portugal   127ª
7.06 – Remuneração e produtividade:   Polónia   45ª     Portugal   112ª
7.07 – Confiança nos gestores:   Polónia   65ª    Portugal   76ª
7.08 – Fuga de talentos:    Polónia   96ª     Portugal   80ª
7.09 – Mulheres mercado trabalho, rácio face a homens:    Polónia   58ª      Portugal  36ª

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Mota Engil Polónia obra 127 ME de via rápida

" A Mota-Engil informou hoje a adjudicação de um contrato no valor de 127 milhões de euros para a construção de uma secção da via rápida que vai unir as localidades polacas de Kępno e de Wieruszów (nota: ficam entre Wrocław e Łódź, a cerca de 50km de Ostrów Wielkopolski, na estrada que faz a ligação entre Wrocław e Varsóvia), numa extensão de 16,6 km, à Mota-Engil Central Europe e à Mota-Engil Engenharia e Construção.
No comunicado enviado à CMVM, a construtora liderada por Jorge Coelho refere ainda que o prazo de execução da obra é de 22 meses.
No mercado polaco, a carteira actual da Mota-Engil ascende a cerca de 600 milhões de euros. E de acordo com os últimos resultados prestados ao mercado, a actividade internacional representou 60% dos negócios do grupo."

"Com o projecto adjudicado, a MECE encontra-se a realizar seis projectos de secções de vias rápidas na Polónia, dos quais cinco em consórcios em que lidera.

Para além do troço agora adjudicado, destacam-se os trabalhos na S17, junto a Lublin, com um valor de cerca de 160 milhões de euros. As obras iniciaram-se em Março de 2011, prevendo-se a sua conclusão para a Primavera de 2013).
Outras obras relevantes em curso por parte da Mota-Engil na Polónia são a S3, junto a Gorzów Wiekopolski, no valor de 84 milhões de euros. Os trabalhos iniciaram-se em Julho de 2011 e a obra deverá estar concluída no Outono de 2014. Actualmente, a MECE tem em curso na Polónia 80 projectos. Os mais relevantes são vias rápidas.
A Mota-Engil está também a construir na Polónia diversos ‘by-passes' -Przemysl, Dobczyce -, assim como o nó de comunicação no centro de Kielce.
Fora do sector rodoviário, a construtora liderada por António Mota e por Jorge Coelho está a proceder à remodelação da rede de abastecimento de água no centro de Lublin e no centro de Cieszyn, tal como a marina Fluvial de Pulawy, o parque de estacionamento de Wroclaw e o complexo residencial Soltysowska.
"Para concluir a análise sobre a actividade da MECE na Polónia, destaque-se o facto da empresa ter preconizado este ano o objectivo de cobrir todo o território deste mercado com o início de actividade em Gdansk, facto assegurado este ano com a aquisição de uma empresa local que está a ser preparada para a integração plena através de um processo de fusão na MECE a realizar em 2012", adianta o referido comunicado." 

Fonte: www.economico.pt

sábado, 24 de setembro de 2011

Imobiliário Residencial Polónia - características I

Quando se trata de analisar o mercado imobiliário residencial na Polónia, existem algumas diferenças face ao que é normal em Portugal. Em suma, as mais importantes são:
- regra geral, os acabamentos são entregues aos clientes em bruto. Ou seja, tudo o que são acabamentos (pavimentos, revestimentos, cozinha, sanitários, portas interiores, pintura final, electricidade interior, etc) são por conta do cliente. Assim, as consequências disto são várias, das quais se destacam:  a) assim é muito mais fácil e rápido para um promotor concluir um edifício. b) cada cliente assim consegue personalizar o apartamento como queira, assim como poupar algum dinheiro se for ele ou familiares a fazerem as obras finais   c) assim, o factor qualidade de acabamentos de cada edifício reside maioritariamente nos exteriores, não existindo como em Portugal a longa lista de acabamentos como a cozinha da marca Xpto com electrodomésticos Y, o chão em sucupira, a coluna de hidromassagem, etc, etc. 
- Na Polónia, ao contrário de Portugal, a questão das áreas de cada apartamento é muito mais clara. Na Polónia o que se fala sempre é em PUM (powierzchni użytkowej mieszkania) que grosso modo é a área útil do espaço utilizável do interior de um apartamento. Em Portugal fala-se em área bruta de construção, área bruta dependente, área bruta privativa, área útil e mais umas quantas. 
- Ligado com os dois pontos anteriores, a comparação entre apartamentos de diversos apartamentos fica muito mais facilitada, pois na ausência de acabamentos interiores, o principal factor distintivo é mesmo a localização. Desse modo é muito comum usar-se o termo de comparação do preço por metro quadrado útil e também é normal ver isso nas páginas dos próprios empreendimentos e para cada apartamento.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Jerónimo Martins - Emperia afinal não interessa

" O grupo liderado por Pedro Soares dos Santos afastou a hipótese de comprar a cadeia de retalho polaca Emperia.
Em declarações à Bloomberg, fonte oficial da Jerónimo Martins afirmou que a esta operação "não seria interessante porque o número de sobreposições é elevado e acabaria por não complementar a nossa rede actual".
Na passada sexta-feira o jornal PAP noticiava que a JM poderia avançar com a compra da cadeia polaca, citando o administrador para a Polónia, Pedro Pereira da Silva"
Fonte: www.economico.pt

terça-feira, 20 de setembro de 2011

BA Vidros na Polónia

" A BA Vidro concluiu um acordo para a aquisição de 80% do Warta Galss Group, uma empresa fabricante de vidro de embalagem com sede em Poznan (Polónia). Os restantes 20% do capital da Warta Glass permanecerão propriedade do Sr. Wojciech Pawlowski, que ficará como Presidente do Conselho de Supervisão. O Sr. Carlos Moreira da Silva, Presidente da BA Vidro e bem conhecido no mercado da Polónia, fará também parte do Conselho de Supervisão da Warta Glass.
A transacção envolve va aquisição das duas fábricas da Warta Glass na Polónia, com uma capacidade total de 280 000 toneladas, repartida por quatro fornos. A empresa tem 650 empregados na sede e nas fábricas de Sierakow e Jedlice. A Warta Glass lidera o mercado polaco das embalagens de vidro para bebidas espirituosas e dos frascos de vidro para produtos alimentares, com quotas de mercado de 46 % e 20%, respectivamente. Com esta aquisição, a BA expande o seu mercado natural para a Europa Leste, onde o potencial económico permite suportar o crescimento contínuo e sustentado que a BA Vidro tem registado ao longo da última década. Segundo a Sra. Sandra Santos, CFO da BA Vidro, que liderou as negociações, "é de esperar que esta aquisição seja o ponto de partida para um crescimento consistente do grupo na Europa Leste e que, com esta nova plataforma, a BA esteja melhor posicionada para servir a nossa actual carteira clientes internacional". Por seu turno, a Sra. Joanna Jaroszyk, CEO da Warta Glass declarou: "acreditamos fortemente que esta parceria vai criar valor acrescentado para os clientes de ambas as empresas e para as próprias empresas".
A BA Vidro é o maior fabricante de vidro de embalagem com sede em Portugal. Emprega 1460 pessoas e detém três fábricas em Portugal e duas em Espanha, com 11 fornos que totalizam uma capacidade de produção de 1 milhão de toneladas e uma quota de mercado de 24 % na Península Ibérica."

Competitividade da Polónia vs Portugal - Comparação parte II

4º Pilar – SAÚDE E EDUCAÇÃO PRIMÁRIA
4.01 Impacto da malária nos negócios:   Polónia - 1ª    Portugal - 1ª
4.02 Casos de malária/100,000 pop.:    Polónia - 1ª    Portugal - 1ª
4.03 Impacto da tubercolse nos negócios:   Polónia – 39ª    Portugal - 43ª
4.04 Incidência de tubercoles/100,000 pop.:  Polónia – 51ª   Portugal - 56ª
4.05 Impacto do HIV/AIDS nos negócios:  Polónia – 28ª   Portugal – 41ª
4.06 Prevalência do HIV % adult pop.:  Polónia – 21ª   Portugal – 93ª
4.07 Mortalidade infantil, mortes/1000 nascimentos com vida:  Polónia – 36ª   Portugal – 12ª
4.08 Esperança media de vida:   Polónia – 48ª   Portugal – 30ª
4.09 Qualidade da educação primária:   Polónia – 47ª   Portugal – 61ª
4.10 Frequência da educação primária:    Polónia – 46ª   Portugal – 13ª 

5º Pilar – EDUCAÇÃO SUPERIOR E FORMAÇÃO
5.01 Frequência do ensino secundário:   Polónia – 28ª     Portugal – 13ª
5.02 Frequência do ensino superior:   Polónia – 19ª     Portugal – 31ª
5.03 Qualidade do sistema de ensino:    Polónia – 71ª    Portugal – 76ª
5.04 Qualidade do ensino de matemática e ciências:   Polónia – 52ª     Portugal – 105ª
5.05 Qualidade das escolas de gestão:    Polónia – 78ª    Portugal – 25ª
5.06 Acesso à internet nas escolas:    Polónia – 48ª    Portugal – 26ª
5.07 Disponibilidade de serviços de pesquisa e formação:    Polónia – 27ª     Portugal – 43ª
5.08 Dimensão de formação de pessoal:    Polónia – 55ª   Portugal – 72ª

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Millennium Bank Polónia - BCP com três ofertas preliminares

" O francês BNP Paribas e os polacos PKO e Pekao já apresentaram ofertas preliminares para a aquisição do Bank Millennium, colocado à venda pelo BCP, revelaram fontes próximas do negócio, citadas pela Reuters. "Dois bancos da Polónia (PKO e Pekao), assim como o BNP Paribas, já fizeram ofertas indicativas", afirmou uma das fontes.
O BCP, cuja participação no Bank Millennium está avaliada em 1,1 mil milhões de dólares (800 milhões de euros), tem estado sob pressão para elevar os seus rácios de capital, mesmo depois de ter passado os testes de resistência da União Europeia. Em reacção, os títulos do Bank Millennium sobem 5% na bolsa polaca. Já em Lisboa, as acções do BCP descem 3,77% para 0,20 euros."
Fonte: www.economico.pt
Não surpreende que tenham sido estes os bancos a fazer as primeiras ofertas. Como se pode ver neste post anterior (http://negociosnapolonia.blogspot.com/2011/07/millennium-bcp-polonia-nao-estrategico.html), tratam-se respectivamente dos 1º, 2º e 14º bancos a actuar na Polónia (em termos de total de activos). E relembre-se que o Pekao pertence aos italianos do Unicredit.

domingo, 18 de setembro de 2011

Passos Coelho na Polónia - rescaldo

Política - Passos Coelho visitou empresários portugueses na Polónia - RTP Noticias, Vídeo
" A terminar a sua visita oficial à Polónia, país do leste europeu com maior incremento de investimentos portugueses, o primeiro-ministro, Passos Coelho, reuniu-se hoje com empresários portugueses em Varsóvia, incentivando-os a reforçar a actividade (nota: ao contrário da notícia de dia 13, parece que este encontro foi organizado pela AICEP e não pela PPCC).
Entre 2006 e 2010, os investimentos líquidos de firmas portuguesas na Polónia elevaram-se 850 milhões de euros, e as exportações portuguesas têm registado nos últimos anos aumentos na casa dos dois dígitos, segundo dados da delegação da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) em Varsóvia.
"Isso mostra a grande aposta dos nossos empresários neste mercado", disse à Lusa Nuno Leite, delegado do AICEP na capital polaca.
As exportações portuguesas para a Polónia atingiram 319 milhões de euros em 2010, um aumento de 18,2% em relação ao ano anterior.
No primeiro semestre de 2011, a Polónia já comprou a Portugal mercadorias no valor de 159 milhões de euros, o que representa uma subida de 17% em relação ao período homólogo de 2010.
A taxa de cobertura das exportações polacas para Portugal, que em 2010 atingiram 350 milhões de euros, subiu entretanto para 90%, e "em breve o défice da balança comercial com a Polónia deverá ser superado", acrescentou Nuno Leite.
Portugal está presente na Polónia sobretudo nos sectores retalhista, grossista, da construção civil e no sector financeiro, e este país da União Europeia representa 3,8% do investimento luso em todo o mundo.
O grupo Jerónimo Martins, com os supermercados Biedronka, é o maior grupo retalhista a operar na Polónia, onde já factura mais do que em Portugal.
Por sua vez, o Eurocash, grupo com capitais portugueses, é o maior grossista da Polónia, e o Millenium BCP é a sexta maior instituição financeira deste país de leste.
De registar também as presenças da MCF e da Mota-Engil em vários projectos de construção civil, e da EDP renováveis e Martifer renováveis no sector da energia eólica.
Além disso, três firmas portuguesas de fabrico de moldes, a Carfi, a Simoldes e a COLEP, abriram entretanto unidades de produção na Polónia, onde há cerca de 100 empresas com capitais lusos." 
Fonte: www.oje.pt

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Jerónimo Martins - Emperia é retalhista interessante para compra

"O administrador do grupo Jerónimo Martins para a Polónia admite lançar uma oferta de compra pela Emperia.
Pedro Pereira da Silva afirmou ao jornal polaco PAP que a empresa estará a equacionar lançar uma oferta de compra sobre a retalhista Emperia, especialista na venda de produtos alimentares, farmacêuticos e cosméticos. Esta empresa polaca detém uma cadeia de supermercados, mercearias, ‘cash & carries' e centros logísticos.
Na Polónia a Jerónimo Martins assume-se como líder de mercado através da marca de ‘hard discont' Biedronka que conta com mais de 1.700 lojas a funcionar. A Polónia já representa cerca de 60% do volume de vendas do grupo liderado por Pedro Soares Santos."
Fonte: www.economico.pt  
Fazem parte da Emperia, por exemplo: 
Lewiatan, rede de franchising de retalho com mais de 2700 lojas e pontos de venda (mini-mercado).
Milea, rede de franchising de lojas delicatessen com mais de 60 lojas.
Stokrotka, cadeia de supermercados fundada em Lublin, com mais de 150 lojas por toda a Polónia.
Maro Markety, rede de lojas de delicatessen com cerca de 18 lojas.
Euro Sklep, rede de franchising com 600 supermercados.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Beppi na Polónia - quer duplicar lojas

" A Beppi, que está em mais de 22 países com uma rede de perto de 90 lojas (entre próprias e afiliadas), está a sentir a crise no mercado ibérico. No ano passado, a empresa facturou cerca de 14 milhões de euros, montante que representou um decréscimo de 17% face a 2009, justificado essencialmente pela "queda abrupta no mercado espanhol". Este ano, Paulo Maia aponta para uma estagnação nas vendas, até porque o mercado espanhol já caiu outros 20% e o português segue a tendência.
Para contornar as dificuldades oriundas da conjuntura económica, a empresa continua a apostar nas exportações e na expansão da rede de lojas afiliadas. Na Polónia, a marca já tem seis espaços em operação e a perspectiva é duplicar o número de lojas até 2012.
Já para combater a quebra nas vendas em Portugal, mercado que em 2010 valeu 50% da facturação, a empresa decidiu comprar licenças de produção da Beppy Boop, Snoppy e Sponge Bob, num investimento inicial de 25 mil euros por licença. "Há uma procura bastante forte destas linhas", defende Paula Maia, e as licenças "vêm ajudar nesta altura de crise". "
Fonte: www.economico.pt 

Passos Coelho na Polónia

" Pedro Passos Coelho desloca-se no final da semana a Varsóvia e Paris, para encontros com o seu homólogo polaco, Donald Tusk, e com o presidente francês Nicolas Sarkozy, disse à Lusa fonte do gabinete de Pedro Passos Coelho. (...) 
A agenda da deslocação europeia de Pedro Passos Coelho começa na quinta-feira com um encontro, às 18:00, com o primeiro-ministro polaco Donald Tusk, no fim do qual haverá declarações conjuntas, seguindo-se um jantar de trabalho. 
Na sexta-feira, o primeiro-ministro terá um pequeno-almoço com empresários portugueses, organizado pela Câmara de Comércio Luso-Polaca, seguindo-se um encontro com o presidente Bronislaw Komorowski.
(...)  
Na agenda dos encontros que o primeiro-ministro manterá com os chefes de Governo e de Estado na Polónia e França estão ainda as relações bilaterais e outros temas de actualidade internacional. "
Fonte: www.negocios.pt

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Ambidata na Polónia

" A Ambidata começa hoje uma nova fase da estratégia de internacional, com a estreia no mercado polaco. O produto principal da empresa especialistas em soluções integradas de software para laboratórios, o LabWay-LIMS (Laboratory Information Managing System), vai ser comercializado na Polónia através de um distribuidor local.
A presença neste mercado resulta da presença da empresa no certame Eurolab, que decorreu em Varsóvia no passado mês de Março, e durante o qual a Ambidata apresentou o conceito de laboratório digital. A internacionalização não se esgota, no entanto, em terras polacas. «Este ano já recebemos solicitações de países como o Perú ou a Tunísia», adianta Mónia Gomes, responsável de marketing da empresa.
Ao nível de produtos, a Ambidata tem desenvolvido novos módulos para o LabWay-LIMS, com destaque para um novo módulo de controlo de qualidade. Especificamente na solução laboratorial desenvolvida para a ASAE, foi desenvolvido um módulo de análise sensorial que a empresa espera agora poder levar a outros clientes, Em 2010, a empresa facturou 650 mil euros."  
Fonte: www.ambienteonline.pt 

sábado, 10 de setembro de 2011

Competitividade da Polónia vs Portugal - Comparação parte I

No seguimento do post anterior, faço aqui a comparação detalhada dos vários critérios em análise para a elaboração do Índice de Competitividade Global, usando os dados do relatório do World Economic Forum.

1º Pilar – INSTITUIÇÕES   (Polónia 52ª e Portugal 51ª)
1.01 Direitos de propriedade (incluindo activos financeiros):    Polónia - 54ª   Portugal - 48ª
1.02 Protecção de propriedade intelectual:    Polónia - 61ª  Portugal – 42ª
1.03 Desvio de fundos públicos:    Polónia – 44ª   Portugal – 47ª
1.04 Confiança pública dos políticos (em termos de ética):   Polónia – 76ª   Portugal – 70ª
1.05 Pagamentos irregulares e subornos:    Polónia – 39ª  Portugal – 36ª
1.06 Independência sistema de justiça (face a governo, cidadãos ou empresas): Polónia – 53ª  Portugal – 61ª
1.07 Favorecimento nas decisões de responsáveis do governo: Polónia – 52ª   Portugal – 72ª
1.08 Desperdício da despesa governamental:   Polónia – 76ª     Portugal – 137ª
1.09 Peso da regulamentação do Estado:   Polónia – 124ª    Portugal – 128ª
1.10 Eficiência do sistema legal para litígios entre privados:    Polónia – 97ª    Portugal – 131ª  
1.11 Eficiência do sistema legal para litígios entre privados e acções/legislação do Governo:   Polónia – 83ª      Portugal – 116ª
1.12 Transparência da legislação governamental:   Polónia – 93ª    Portugal – 77ª
1.13 Custos de negócio pela ameaça de terrorismo:   Polónia – 43ª     Portugal – 24ª
1.14 Custos de negócio pelo crime e violência:    Polónia – 37ª    Portugal – 23ª  
1.15 Crime organizados:   Polónia – 40ª   Portugal – 27ª
1.16 Fiabilidade dos serviços de polícia:  Polónia – 63ª    Portugal – 40ª
1.17 Comportamento ético das empresas:   Polónia – 53ª    Portugal – 50ª
1.18 Força das auditorias e princípios contabilísticos:    Polónia – 41ª    Portugal – 52ª
1.19 Eficácia dos orgãos de gestão corporativa:    Polónia – 79ª     Portugal – 112ª
1.20 Protecção dos interesses de accionistas minoritários:    Polónia – 79ª     Portugal – 58ª
1.21 Força da protecção ao investidos:  Polónia – 36ª    Portugal – 36ª
  
2º Pilar – INFRAESTRUTURAS (Polónia 74ª  e Portugal 23ª)
2.01 Qualidade geral das infraestruturas:     Polónia – 87ª      Portugal – 12ª
2.02 Qualidade das estradas:     Polónia – 134ª      Portugal – 5ª
2.03 Qualidade da infraestrutura ferroviária:     Polónia – 74ª    Portugal – 26ª
2.04 Qualidade das infraestruturas portuárias:     Polónia – 107ª      Portugal – 42ª
2.05 Qualidade das infraestruturas aero-portuárias:    Polónia – 111ª    Portugal – 39ª
2.06 Lugares de avião disponíveis em kilómetros:   Polónia – 52ª    Portugal – 31ª
2.07 Qualidade fornecimento de electricidade:     Polónia – 56ª    Portugal – 28ª
2.08 Telefones fixos por 100/hab:    Polónia – 48ª     Portugal – 25ª
2.09 Assinaturas de telemóveis por 100/hab:   Polónia – 42ª    Portugal – 17ª  

3º Pilar – ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO  (Polónia 74ª e Portugal 111ª)
3.01 Balanço do orçamento governamental (em % do PIB):   Polónia – 128ª     Portugal – 122ª 
3.02 Poupança nacional bruta (em % do PIB):    Polónia – 88ª   Portugal – 128ª 
3.03 Inflação:     Polónia – 1ª   Portugal – 1ª
3.04 Spread das taxas de juro entre depósitos e empréstimos:    Polónia – 22ª    Portugal – 51ª
3.05 Dívida pública (em % do PIB):    Polónia – 102ª   Portugal – 128ª
3.06 Rating de crédito do país (em Março 2011):   Polónia – 37ª     Portugal – 44ª   

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Polónia 41º país mais competitivo

Saiu hoje o ranking do World Economic Forum relativo ao Índice de Competitividade Global. A Polónia face ao ano passado baixou duas posições, estando agora em 41º lugar. Portugal por seu turno está na posição 45. Estas são algumas das notas (por enquanto na versão original em inglês):
" After having moved up by six positions last year, Poland drops back two places to 41st. The country displays a fairly even performance across all 12 pillars of competitiveness. Notable strengths include its large market size (20th) and high educational standards, in particular its high enrollment rates (17th). The financial sector is well developed (34th) and Poland’s increased trustworthiness (16th) has contributed to its very good performance in this domain. Indeed, banks are assessed as more sound than they were only two years ago, although additional strengthening will be necessary given the country’s still mediocre 60th rank on this indicator. Further enhancing competitiveness will require a significant upgrading of transport infrastructure, which trails international standards by a considerable margin (111th). While some progress has been made in this area since last year, it is not sufficient to increase its ranking. The quality of roads in Poland continues to be assessed particularly poorly (134th). And although the improvements to some aspects of the institutional framework, such as the transparency of government policymaking and physical security, are notable, the business sector remains very concerned about the burden of government regulation (124th). As Poland transitions to the innovation-driven stage of development, it will have to focus more strongly on developing capacities in innovation and business sophistication. Stronger clusters, more R&D orientation of companies, and intensified collaboration between universities and the private sector would help the country to move toward a more future-oriented development path." 

Mobi.E Polónia - negociações para exportar em curso

" Decidido em exportar a plataforma que permite gerir uma rede para automóveis eléctricos, o consórcio português Mobi.e está em negociações com vários governos e empresas de electricidade.
«Actualmente estamos em conversações com alguns países da Europa de Leste, Escandinávia, Ásia, América do Sul e Médio Oriente», garante o presidente executivo do MOBI.E International, Pedro Fragoso Pires, ao Diário Económico.
Um dos países, cujas negociações estão mais avançadas, é a Polónia. Este país está dependente a 90% do carvão e, para além disso, a vizinha Alemanha prepara-se para encerrar as centrais nucleares. Para diversificar as fontes energéticas, as menos poluentes, o governo de Varsóvia, na Polónia, está a apostar na entrada na era nuclear e no aumento do uso de energias alternativas. Prova disso foi a construção de um parque eólico na cidade polaca de Margoninde, por parte da EDP Renováveis.
«Estamos muito interessados no projecto português de abastecimento dos carros eléctricos e em negociações», garante o vice-presidente da agência de investimento estrangeiro polaca, Marek Lyzwa, ao Diário Económico, sem referir o parceiro português.
A internacionalização foi, desde cedo, um objectivo deste consórcio, que é hoje considerado um dos mais inovadores do mundo em termos de mobilidade eléctrica.
As empresas portuguesas do Mobi.E (Inteli, Novabase, Critical Software, EDP, Efacec, CEIIA, Martifer, Siemens e, mais recentemente, a Galp), detêm a propriedade intelectual do sistema, o que permitirá receber ‘royalties’ pela sua utilização. «Uma das mais-valias da Mobi.E é o facto de ser uma plataforma aberta que possibilita as ligações de qualquer player», explica Pedro Fragoso Pires. A maior vantagem desta infra-estrutura é que os consumidores podem aceder a qualquer ponto de carregamento, independentemente do operador, e carregar os carros à semelhança do que acontece no Multibanco."
Fonte: www.emove.tv

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Hóteis na Polónia

De acordo com o World Travel Awards, e tomando em consideração os votos, fica aqui uma lista indicativa de alguns dos melhores hóteis da Polónia.
Categoria Hotel de Negócios:           
Hilton Warsaw Hotel & Convention Centre
Hyatt Regency Warsaw
InterContinental Warsaw
Marriott Warsaw
Radisson Blu Centrum Hotel, Warsaw
Radisson Blu Hotel, Krakow
Sheraton Sopot Hotel
Sofitel Warsaw Victoria
Categoria Melhor Hotel:
Dwór Oliwski
Hotel Copernicus
Hotel Podewils Gdansk
Hotel Wentzl, Krakow
InterContinental Warsaw
Le Meridien Bristol, Warsaw
Mamaison Hotel Le Regina Warsaw
The Westin Warsaw 

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Nowy Swiat - Polónia é 41ª rua mais cara do mundo



A rua mais cara em termos de espaços para comércio na Polónia é como não podia deixar de ser a Nowy Swiat, em Varsóvia. Ficou na 41ª posição, com a renda de cada m2 a custar 1020 euros anuais. Isto de acordo com o ranking “Main Streets Across the World” da consultora Cushman & Wakefield que monitoriza as rendas de 278 localizações de comércio em 63 países diferentes e o 'ranking' apresentado baseia-se no valor da renda anual mais elevado em cada país analisado, não incluindo os custos de condomínio, impostos locais e outras despesas de ocupação. Tem por base os valores das rendas 'prime' de retalho até Junho.   
Pelo décimo ano consecutivo, a 5ª Avenida em Nova Iorque continuou a ser a localização de retalho mais cara do mundo. Na cidade norte-americana as rendas subiram 21,6% no último ano para 16.704 euros por m2 ao ano. O segundo lugar continua a ser ocupado pela Causeway Bay, em Hong Kong (14.426 euros anuais por m2), e Ginza, em Tóquio, surge na terceira posição. Aí, cada m2 pode ser arrendado por 7.749 euros/m2.
Na Europa, a New Bond Sreet, em Londres, desceu duas posições no 'ranking', da quarta para a sexta posição, e os Champs-Élysées, em Paris, são actualmente a mais cara localização na Europa. As rendas anuais são de 6.901 e 7.364 euros/m2, respectivamente.
O Chiado, em Lisboa, surge na 42ª posição, a mesma classificação da edição anterior, com a renda de cada m2 a custar 960 euros anuais.