quinta-feira, 29 de março de 2012

Jóias Eleuterio na Polónia

" No seguimento do processo de internacionalização para a Polónia, a marca Eleuterio celebra agora o seu lançamento na rede W. KRUK, a mais antiga e prestigiada cadeia de lojas no país. Na cerimónia de lançamento da marca portuguesa estiveram presentes altas individualidades portuguesas e polacas.
"Temos tido uma aceitação extraordinária em mercados como a Inglaterra, Angola e a Polónia onde temos hoje uma presença muito forte. Estamos também a explorar oportunidades de negócio noutros países com excelentes potencialidades" refere Luís Antunes, gerente da empresa acerca do processo de internacionalização da marca.
A Eleuterio Jewels, produtora de jóias em filigrana portuguesa promove os seus produtos em diversos mercados, reforçando a presença do que de melhor se produz em Portugal. Cada peça constitui uma obra de grande complexidade, habilmente ligando a arte da filigrana com as tendências modernas da indústria de jóias. A empresa pretende em cada jóia dar um novo começo a esta habilidade quase perdida.
"Desde sempre vivemos em contacto com o universo da joalharia. Conhecemos o mercado desde que nascemos e isso é uma vantagem difícil de superar. Acredito que nos concede um sentido especial que nos permite marcar a diferença" afirma Luís Antunes.
Os representantes da empresa consideram que presença da marca na rede W. KRUK é um passo extremamente positivo para o futuro da marca, e pretendem continuar a apostar no mercado polaco. 
Ao longo das décadas a Eleuterio tem criado peças exclusivas apresentadas aos mais altos níveis, tanto em Portugal como no estrangeiro, concedendo reconhecimento e notoriedade à elegância e perfeição artesanal da filigrana portuguesa. Estes joalheiros de terceira geração têm mantido nos últimos 85 anos os mesmos métodos tradicionais de artesanato, desde a sua fundação em 1925. Cada jóia é totalmente artesanal e tem uma assinatura exclusiva.
O Papa João Paulo II, a Família Real Portuguesa e o Presidente da Santa Casa da Misericórdia receberam peças exclusivas criadas pela Eleuterio, assim como muitas outras autoridades oficiais. As jóias Eleuterio estiveram expostas no Palácio da Bolsa e no Museu da Presidência e receberam inúmeros prémios em exposições de joalharia em Portugal"

Vale da Rosa na Polónia - uvas portuguesas

" A Vale da Rosa começou a exportar as suas uvas para a Polónia em 2011, através de uma parceria com o grupo Jerónimo Martins, cujos supermercados Pingo Doce já fornecia. “Entrámos neste exigente mercado da Polónia a convite da cadeia de distribuição Biedronka, estamos muito agradecidos por isso”, sublinha o proprietário da empresa, o Comendador António Silvestre.
Na Biedronka, maior cadeia de supermercados polaca, a Vale da Rosa vende uvas com grainha e sem grainha, produto inovador que, há meia dúzia de anos, António Silvestre lançou em Portugal e começou a exportar para o mundo. Na Polónia, em 2011, ano de entrada neste mercado, a empresa portuguesa comercializou para cima de 380 toneladas de uva de mesa das duas variedades, o que representa 6% da sua produção anual e uma faturação na casa dos 700 mil euros.
“Estamos em crer que poderemos crescer, esta é a nossa expectativa e tudo faremos para concretizar este desígnio”, adianta António Silvestre, que faz da aposta na qualidade do seu produto e na internacionalização os dois pilares da estratégia da Vale da Rosa. “A qualidade é um requisito essencial para o mercado externo. Não queremos somente produzir uvas de mesa, queremos produzir uvas de elevada qualidade”, salienta, acrescentando ser este um fator de diferenciação da sua empresa. “Um fator que nos abriu as portas foi, sem dúvida, a qualidade do nosso produto, e este facto foi altamente reconhecido por estes novos parceiros”, sublinha.
O empresário acredita que a Polónia poderá ser uma importante janela de oportunidades para muitos dos produtos portugueses que são, em seu entender, de grande qualidade: “Portugal tem ótimas condições para produzir, condições essas que imprimem caraterísticas únicas nos nossos produtos que são altamente desejados no estrangeiro”."
Fonte: www.oje.pt 

quarta-feira, 28 de março de 2012

Safira na Polónia - entrevista ao OJE

" É a partir da sede em Oeiras e da sucursal em Varsóvia, bem como das instalações físicas dos clientes, que a Safira desenvolve projetos para todo o mundo. Além da consolidação do negócio na Polónia, a estratégia de internacionalização da tecnológica portuguesa está a passar pelo desenvolvimento de novos projetos em países como Angola, Inglaterra, Suíça, Irlanda, Bélgica e Espanha.
Porque escolheram a Polónia para iniciar o processo de internacionalização da Safira?
Inicialmente, a Safira acompanhou um dos seus clientes em Portugal no processo de internacionalização. Ao analisar os diversos mercados, a Safira acabou por optar por Varsóvia como a primeira porta do processo de internacionalização com o objetivo de servir não só o mercado Polaco, como toda a Europa de Leste e Alemanha.
Quais os pontos fortes e os pontos fracos do mercado polaco que lhe mereceram maior atenção?
Para o setor da Safira, o maior ponto forte do mercado é o facto de ser o segundo maior mercado de TIC (tecnologias de informação e comunicação) na Europa Central e de Leste, com um valor de cerca de 7 biliões de euros. A principal razão pela qual a Polónia se afirmou como um dos principais destinos de TI desta região é o vasto capital humano nesta área que continua acessível às empresas. O ponto menos positivos considero, eventualmente, o facto de muitas empresas clientes que operam no mercado polaco, sobretudo nos serviços financeiros, serem internacionais e, como tal, os centros de decisão locais nem sempre possuem a autonomia necessária para decidir sobre investimentos.
É um desafio que estamos a tentar ultrapassar olhando para a Polónia como um centro de TI com capacidade de servir toda a Europa Central e, a partir desta geografia, endereçar diretamente os centros de decisão a nível regional.
Quanto representou o investimento na Polónia e como o financiaram?
O investimento da Safira na Polónia representou cerca de 1 milhão de euros ao longo de três anos e desde 2009. O investimento foi inteiramente financiado com capitais próprios.
Quais são as perspetivas de desenvolvimento do negócio na Polónia?
As nossas atuais perspectivas continuam a ser de crescimento. Depois de dois anos de crescimento consecutivo a dois dígitos neste mercado, em 2010 e 2011, estamos convictos de que 2012 não será exceção, apesar de estar previsto algum abrandamento no crescimento económico da Polónia para este ano. Em 2012, a Safira Polónia prevê atingir os 4 milhões de Zlótis de volume de negócio.
Neste momento, a Polónia representa quanto na faturação da Safira? Qual deverá ser a evolução em 2012?
Em 2011, a sucursal da Polónia representou cerca de 10% do volume de negócios do grupo Safira, ainda que nem todo o volume de negócios internacional seja faturado através deste escritório. Para este ano, essa percentagem deverá chegar a 15%.
Quantos empregos criaram na Polónia e quem são as pessoas que os desempenham?
Desde a abertura da sucursal criámos 11 postos de trabalho quase exclusivamente para cargos técnicos ou de desenvolvimento de negócio."
Fonte: www.oje.pt 

terça-feira, 27 de março de 2012

OJE - especial Polónia


A edição de hoje do Oje tem no suplemento "Exportar e Internacionalizar" várias páginas dedicadas à Polónia. Além dos números e estatísticas principais sobre a Polónia e as relações comerciais com Portugal, tem artigos sobre as uvas da Herdade do Vale da Rosa, a Safira e a Coelho Ribeiro e Associados. 

domingo, 25 de março de 2012

Gás de Xisto na Polónia - Reservas reavaliadas para baixo

" “Temos um problema: o gás evaporou”, titula o Dziennik Gazeta Prawna , comentando um relatório do Instituto Geológico Polaco (PIG) publicado a 21 de março, que sugere que a Polónia poderá ter entre 0,346 a 0,768 triliões de metros cúbicos de depósitos de gás de xisto extraível, cerca de sete a 15 vezes menos do que o estimado anteriormente.
Após as avaliações do último ano pela US Energy Information Administration (EIA), que estimou que a Polónia tinha 5,3 triliões de metros cúbicos em reservas de gás de xisto, as notícias podem deitar por terra as expectativas de que a Polónia poderá libertar-se das importações de gás da Rússia nos próximos 300 anos.
O Rzeczpospolita alerta  que ainda que o número máximo de depósitos de gás de xisto na Polónia atinja os 1,92 triliões de metros cúbicos, o relatório poderá conter o entusiasmo das empresas polacas e internacionais em investir grandes quantias de dinheiro em licenças para prospeções e testes de perfuração”. Num tom mais positivo, o diário conservador adianta que mesmo que a Polónia não se torne o principal exportador mundial, (o valor de gás de xisto) registado e considerado extraível deverá responder à procura de gás do país por um período de 35 a 65 anos! Uma perspectiva difícil de conceber há uns anos atrás”."

sexta-feira, 23 de março de 2012

Vieira de Castro na Polónia - pondera fábrica

" A empresa exporta para mais de 45 países e está a analisar a abertura de uma unidade na Europa de Leste.
O aumento de encomendas levou a Vieira de Castro - empresa que produz várias marcas do ramo alimentar, como as bolachas Maria, as amêndoas Torra e os rebuçados Flocos de Neve - a investir 25 milhões de euros numa nova fábrica em Famalicão.
Parte deste investimento na terceira unidade fabril, destinada à produção de bolachas, começou a ser iniciado no ano passado. "Nesta altura, a primeira linha de montagem da nova fábrica já está a funcionar e vamos instalar uma segunda linha devido ao aumento dos pedidos de encomendas", avança a administradora do grupo, Ana Raquel Vieira de Castro. A nova unidade irá permitir aumentar a capacidade instalada para mais 15 mil toneladas, duplicando capacidade das outras duas fábricas da empresa, localizadas também em Famalicão.
Cerca de metade da produção da Vieira de Castro destina-se a exportação. O grupo vende para mais de 45 países, estimando atingir, no final deste ano, 30 milhões de euros de volume de negócios.
Uma das regiões estratégicas onde a empresa espera aumentar as ventas é a Europa de Leste. "É uma zona geográfica que queremos abordar activamente e poderá passar pela construção de uma unidade fabril ou por uma parceria com uma empresa local", admite Ana Raquel Vieira de Castro.
Presente na Sérvia e na Polónia, o crescimento das vendas da Vieira de Castro nestes mercados leva-os a estudar uma nova estratégia que passe pela criação de uma estrutura comercial e produtiva fixa. No entanto, a mesma responsável, realça que este projecto está ainda em estudo, não estando decidido qual será o país onde poderá vir a ser realizado."
Fonte: www.economico.pt

segunda-feira, 19 de março de 2012

Marcas cerveja na Polónia

ordenadas por ordem decrescente de acordo com o valor da marca: 
- Tyskie
- Żubr
- Lech 
- Żywiec
- Tatra
- Warka
- Harnaś
- Okocim
Info retirada do ranking do Rzeczpospolita. 

sexta-feira, 16 de março de 2012

Produtos polacos em Portugal - pneus Debica

Um produto que eu não sabia que era originário da Polónia são os pneus Debica. Que na verdade se escreve Dębica. 
Abreviando, trata-se de uma empresa que começou a fabricar pneus em 1939 numa cidade do sudeste da Polónia que tem o mesmo nome. Actualmente a empresa é detida na sua maioria pela Goodyear. No ano de 2011 vendeu aproximadamente 580 MEuro. 

quinta-feira, 15 de março de 2012

Jerónimo Martins farmácias Polónia

" A Jerónimo Martins e a Associação Nacional de Farmácias cessaram parceria. O grupo Jerónimo Martins adquiriu à Associação Nacional de Farmácias (ANF) os restantes 50% que ainda não detinha na companhia polaca Bliska, dona da rede de farmácia Apteka Na Zdrowie"

terça-feira, 13 de março de 2012

Parceria Portuguesa Água estuda Polónia e mais 7 mercados

" A Parceria Portuguesa para a Água (PPA) vai desenvolver um projeto de exploração de oito mercados que podem representar uma oportunidade de negócio para o setor da água e caracterizar as suas instituições financiadoras, avançou ontem o presidente, Nunes Correia.
" A primeira ação definida passa por dar a conhecer o projeto. Está prevista a realização de um seminário no dia 19 de abril, no Porto, para a apresentação a toda a comunidade do setor da água.
A segunda medida consiste em preparar os estudos de caracterização de oito mercados: Brasil, Angola, Moçambique, Marrocos, Argélia, Sérvia, Croácia e Polónia.
Francisco Nunes Correia deu o exemplo dos países em processo de adesão à União Europeia (UE), como a Croácia e a Sérvia, que vão ter de cumprir novas regras, o que vai impulsionar "milhares de milhões de euros de investimento".
O responsável indicou que o projeto, desenvolvido em parceria com a Associação Empresarial de Portugal (AEP), já obteve a aprovação do QREN e envolve cerca de 1,2 milhões de euros, com financiamento comunitário de perto de 900 mil euros. A iniciativa deve arrancar em abril.
Estudar "as oportunidades para Portugal e promover a marca Portugal nesses países" é outra tarefa a concretizar, acrescentou o ex-ministro do Ambiente, citado pela Lusa. Foi constituído um conselho superior estratégico de 15 empresas, que vão dar aconselhamento e terão uma "pequena participação financeira". "
Fonte: www.oje.pt

sábado, 10 de março de 2012

Electrolux Polónia e moldes portugueses

" A aicep Portugal Global organiza a deslocação a Portugal de 16 a 20 de Abril de 2012 do importador polaco de moldes para plástico Electrolux Polónia, que será representado por Grzegory Lichorad, Director de Compras da fábrica de Siewierz, uma das 4 fábricas polacas da empresa. Esta visita destina-se exclusivamente aos fabricantes de moldes para plástico de grandes dimensões, de 2 e de 3 cavidades, e que produzam peças entre 1 kg e 6 kg.
Nos últimos cinco anos, a Polónia passou a ser um ponto-chave no mapa do desenvolvimento estratégico do Grupo Electrolux. Contribuiu para isso o crescente potencial do mercado polaco e as atractivas condições para o investimento estrangeiro criadas pelas autoridades locais. Igualmente, a posição geográfica da Polónia no centro da Europa, a disponibilidade de excelentes engenheiros, o elevado nível de qualificações dos empregados responsáveis pela produção, a crescente infra-estrutura do país, contribuíram para a escolha da Polónia pelo Grupo Electrolux.
O valor total do investimento do Grupo Electrolux na Polónia (newsroom.electrolux.com/pl/electrolux-w-polsce/, www.electrolux.com) ronda os 132 mil milhões de euros, a que correspondem mais de 3.600 postos de trabalho.
O Grupo Electrolux está presente na Polónia com 4 fábricas (Siewierz, Żarów, Oława e Swidnica), o Centro de Serviços Partilhados de Contabilidade, e ainda com a sucursal comercial, um centro logístico e um armazém de produtos acabados.
A Electrolux Polónia geralmente compra na Itália e na Eslováquia os moldes de grandes dimensões, como aqueles que procura em Portugal. Na Polónia e na China compra geralmente os moldes menos complexos.
Na Polónia existem cerca de 300 empresas de moldes e ferramentas especiais, fundamentalmente PME, localizadas de forma dispersa por todo o país, produzindo moldes para a injecção de plásticos, moldes para a injecção de metais e outras ferramentas (tais como cunhos e cortantes). As empresas polacas, na sua grande maioria, produzem moldes
mais simples e pequenos. Só uma pequena parte delas é capaz de satisfazer as necessidades de clientes mais exigentes e de coordenar o projecto desde a fase de desenvolvimento do produto e da ferramenta até à injecção das peças, passando pelo ensaio do molde.
Os moldes portugueses são reconhecidos entre os profissionais do sector no mercado polaco, registando-se, contudo, moderada cooperação nesse âmbito entre os dois países. Segundo dados do World Trade Atlas, Portugal foi, em 2010, o 16.º fornecedor da Polónia, com as exportações nacionais a atingirem 1,5 milhões de Euro, sendo o valor total das importações polacas nesse ano de 195,2 milhões de Euro.
Os principais fornecedores de moldes à Polónia são a Alemanha, a Itália, a Coreia do Sul e a China."

quinta-feira, 8 de março de 2012

Jerónimo Martins Polónia - Biedronka aumenta resultados 2011

" O grupo Jerónimo Martins (JM) obteve, em 2011, vendas de 9,838 mil milhões de euros, representando um crescimento de 13,2% face aos 8,691 mil milhões de euros obtidos no exercício de 2010.
No que diz respeito aos lucros líquidos, a JM obteve 340 milhões de euros, correspondendo a uma evolução de 21,1% face ao ano anterior, destacando os responsáveis a dívida “praticamente inexistente do grupo” onde a JM reduziu a mesma para 227 milhões de euros significando um gearing de 16% contra os 51% de 2010. Quanto ao EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortizações), verificou-se uma subida de 15,3% para os 721,6 milhões de euros.
Na operação da Jerónimo Martins, destaque para a polaca Biedronka que registou um crescimento nas vendas de 20,4% para os 5,787 mil milhões de euros, representando já 58,8% das receitas globais da companhia, merecendo, natural, evidencia por parte de Pedro Soares dos Santos, referindo que “a Polónia é a grande prioridade da Jerónimo Martins”, salientando o plano de investimentos existentes para esse mercado até 2015.
Essa aposta está bem espelhada na percentagem do CAPEX atribuída à Polónia, país que recebeu 70% dos 449 milhões de euros investidos pela JM em 2011 (cerca de 312 milhões de euros. Do valor total de investimento, 51% foi destinado ao plano de expansão da Biedronka, ficando os restantes 19% entregues à remodelação de lojas.
Ao longo do exercício de 2011, a JM abriu 239 novas lojas e remodelou 99 pontos de venda, traduzindo isto numa nova loja a cada 36 horas, permitindo ao grupo reforçar a liderança no mercado polaco e terminar o ano com 1.873 unidades, com 25 % das aberturas a acontecerem em grandes cidades.
Na conferência de imprensa o CEO da JM salientou a alteração dos hábitos alimentares dos consumidores polacos, evidenciando-se, também, o aumento, em termos de volume, do peso da Fruta e Legumes no “cabaz-tipo”, referindo que na Polónia, mais de 90% dos produtos alimentares são comprados a fornecedores polacos, com o leite, produtos lácteos artigos de padaria a atingirem os 100%.
Ponto destacado, igualmente, pelos responsáveis da JM foram as compras que a companhia tem vindo a aumentar a fornecedores portugueses para abastecer as lojas Biedronka, evidenciando-se os vinhos (2,5 milhões de litros em 2011), queijos, tostas, fruta e vegetais e azeite, contribuindo para o aumento das exportações portuguesas.
No final do ano, este valor ascendia a mais de 62 milhões de euros, representando um aumento de 14% face a 2010.
Alexandre Soares dos Santos enfatizou, de resto, o ponto da exportação e da contribuição da Jerónimo Martins para as parcerias com os produtores nacionais, explicando que “exportação é estar lá e investir no país. Os produtores portugueses têm de perceber de uma vez por todas que terão de adaptar os seus produtos aos gostos do consumidor local e não querer vender o que querem”, ressalvando que “não tenho obrigação de comprar produtos portugueses para colocar na Polónia. Na Polónia somos uma empresa polaca. Mas posso dar prioridade aos produtos portugueses caso estes tenham qualidade e se adaptem ao mercado polaca”, disse.
Para 2012, a posição é dividida. Ou seja, se para a nova geografia – Colômbia – o “entusiasmo é grande”, com os responsáveis do grupo a não divulgarem muito sobre o que irá acontecer no país da América Latina, a não ser que “estamos a optimizar o plano para iniciar operações”, adiantando o chairman da companhia que o último trimestre do ano conhecerá as primeiras lojas do grupo, admitindo, no entanto, que “não estamos perante uma segunda Polónia”, é o país de Leste que recebe todas as prioridades.
Assim, dos 650 milhões de euros de investimento previstos para 2012, cerca de 80% serão alocados ao mercado polaco, garantido Pedro Soares dos Santos que “iremos, de certeza, continuar a crescer a dois dígitos” para o qual contribuirão as novas 250 lojas Biedronka que o grupo abrirá.  "
Fonte: www.hipersuper.pt

Missão Empresarial Polónia - ACL - 25-29 Março 2012

" A Associação Comercial de Lisboa-Câmara do Comércio e Indústria Portuguesa (ACL-CCIP) vai organizar, em colaboração com a CIEP - Confederação Internacional dos Empresários Portugueses, uma Missão Empresarial à Polónia (Varsóvia e Cracóvia), que terá lugar de 25 a 29 de Março.
Com cerca de 40 milhões de habitantes e mais de 100 empresas de direito polaco com capitais portugueses, a Polónia oferece excelentes oportunidades de negócio para as empresas que pretendam expandir as suas actividades para este mercado.
No âmbito do programa desta missão, que conta com o apoio institucional da AICEP e da Câmara de Comércio Polónia-Portugal, serão agendadas reuniões individuais de negócios em Varsóvia, com possibilidade de extensão a Cracóvia, de acordo com o perfil e interesses no mercado de cada participante. Do programa consta também um seminário para apresentação do mercado Polaco e uma visita ao centro de distribuição da Jerónimo Martins." 
Custo da participação de 1100 Eur, que inclui: Passagem aérea em classe turística Lisboa/Varsóvia/Lisboa ; Alojamento no Hotel Radisson Blu Centrum; Transfer aeroporto/hotel/aeroporto; Actividades no âmbito do programa; Mini bus para deslocações colectivas em Varsóvia; Agendamento de reuniões; Seguro de viagem.  

Compta projectos na Polónia

" Jorge Martins Delgado, diz que a empresa tem no Brasil, Espanha, Peru, Polónia e Moçambique, um conjunto de projectos onde quer continuar a crescer.
A empresa espera facturar 60 milhões de euros em 2014, dos quais 25% no estrangeiro.
A Compta - Equipamentos e serviços de Informática quer reforçar a contribuição da sua área de produtos próprios, tendo vindo a concentrar a sua aposta em três áreas específicas: logística pesada (gestão portuária e ferroviária), ambiente (gestão de resíduos urbanos e industriais e entidades gestoras) e eficiência energética. "Estes segmentos são o alvo da nossa aposta e ambição, temos já inclusivamente alguns projectos internacionais a decorrer", disse o administrador executivo da Compta, Jorge Manuel Martins Delgado, ao Diário Económico.
A estratégia traçada para a Compta passa também "obrigatoriamente pelo seu desenvolvimento em termos internacionais", refere o administrador executivo da empresa. Assim, tem em andamento uma estratégia de dupla acção que comporta a "contínua aposta no desenvolvimento da actividade em torno de dois eixos estratégicos fundamentais, como integrador de TI (Tecnologias de Informação) e fabricante de soluções de TI". Estes dois eixos estratégicos "acompanham-se de forma especializada e complementar", articulados de acordo com a geografia de destino. "A abordagem do integrador é aquela que é seguida para os mercados emergentes, onde mais facilmente podemos aportar valor, temos a experiência de quem sabe fazer, de quem já fez", diz Jorge Manuel Martins Delgado. Para os mercados desenvolvidos, onde a "forte verticalização, a inovação e a qualidade das nossas soluções se pode impor como diferenciadora e conquistadora em mercados com outra amplitude e dimensão", a abordagem é de "fabricante"
Em termos da operação internacional da Compta, para além de Angola e Cabo-Verde, onde está directamente com equipas e instalações locais, a empresa tem já no Brasil, Espanha, Peru, Polónia e Moçambique, um conjunto de projectos "onde queremos ver a nossa actividade continuar a crescer", considera o mesmo responsável. "Sempre que exista um projecto ou uma oportunidade que permita dar tracção a uma presença local, avançaremos directamente ou através da criação de parcerias locais que nos permitam cobrir esses mercados", salienta.
Dos 30 milhões de euros de volume de negócios realizados em 2011, cerca de 10% foram provenientes da actividade internacional, sendo que até 2014 a empresa prevê um incremento "muito significativo deste contributo nos resultados globais do grupo", segundo Jorge Manuel Martins Delgado. "O nosso processo de internacionalização é uma forma de exportarmos talento, na sua maioria de jovens que na Compta encontram as condições certas para afirmarem as suas competências", conclui o administrador executivo da empresa."

quarta-feira, 7 de março de 2012

Lucios construção estuda Polónia

" A construtora Lucios volta-se para a internacionalização da empresa e está a estudar três mercados externos, Polónia, Guiné Equatorial e o Brasil, disse hoje o administrador da empresa, Filipe Azevedo.
"A opção estratégica de partir para a exploração de novos mercados, com vista a execução de obras públicas e de projetos imobiliários de particulares, visa acautelar a acentuada redução em termos de novas obras que já está a acontecer em Portugal", esclareceu.
"Nos próximos dois a três anos o objetivo não passa por crescer, mas sim por assegurar que o volume de negócios se mantenha entre 45 milhões e os 55 milhões de euros e isso apenas será possível alargando a atividade para fora do país", salientou num comunicado."

terça-feira, 6 de março de 2012

Estado estradas na Polónia


Já não é actual, tem um ano, mas fica como indicação do estado das estradas na Polónia no ano passado. Sendo que a verde é uma via em boas condições, amarelo normal, laranja deteriorada e vermelho em estado péssimo. A azul estão as vias em construção à data de 6.3.2011. Versão maior aqui.

Tomasz Litwiński - ROC

Tomei conhecimento à pouco tempo de que também existe em Portugal quem vá trazendo investimento polaco para Portugal, como é o caso do ROC Tomasz Litwiński. Deixo abaixo um extracto das suas opiniões sobre os investimentos entre Portugal e a Polónia:
" No domínio polaco,Tomasz Litwiński reconhece que o excelente relacionamento mantido com a Embaixada da Polónia em Portugal e com o ICEP em Varsóvia tem permitido a «abertura de muitas portas».  “Conhecem e sabem o nível de rigor e excelência que impomos em todos os projectos e assim recomendam- -nos como principais interlocutores de empresas. É fundamental ter alcançado esse nível de confiança com essas instituições. Além disso, estamos muito próximos do mercado polaco, o que nos permite estar atentos a novas empresas que pretendam apostar em Portugal e reagir de uma forma rápida”.
Inicialmente até podemos achar que as diferenças entre Portugal e Polónia são imensas, “essencialmente a nível de cultura” contudo têm muitas afinidades. Do ponto de vista polaco, Portugal é um mercado bastante periférico “e o que temos detectado é que a aposta em Portugal vem na sequência destas empresas já estarem instaladas em Espanha com investimentos avultados”, esclarece o nosso entrevistado. De referir ainda que, das 20 maiores empresas da bolsa polaca, pertencentes ao índice WIG-20, equivalente ao PSI-20 da bolsa portuguesa, duas dessas empresas “trabalham connosco o que demonstra a confiança no nosso trabalho”. "

segunda-feira, 5 de março de 2012

Zlota 44 Varsóvia - arranha céus residencial



O Zlota 44 já está quase a atingir o seu topo. Um edifício predominantemente residencial com 192 metros de altura e 54 pisos mesmo no centro de Varsóvia. 

sexta-feira, 2 de março de 2012

Tendências imobiliário Polónia 2012

Baseado no Emerging Trends in Real Estate Europe 2012 elaborado pela PwC e o ULI, coloco a tradução de uma das partes mais relevantes, dedicada à análise do mercado de Varsóvia:
" Varsóvia pode estar na 3ª posição do ranking das cidades este ano, mas os estrangeiros têm uma maior crença no mercado do que os investidores domésticos. A economia estável de Varsóvia é o seu maior trunfo. Em 2011 a Polónia superou a Rússia como o mercado mais atraente para investimentos estrangeiros em imobiliário.
Ao antecipar a crescente importância de Varsóvia como o centro financeiro para a região da Europa do Leste, o maior foco está no mercado de escritórios de Varsóvia. Mas no retalho Varsóvia também obtém uma muito boa avaliação. É sem dúvida uma localização chave para as grandes marcas internacionais, taxas de desocupação extremamente baixas (abaixo de 1% em Setembro) e um défice de oferta estão a exercer pressão para subida das rendas. A dificuldade dos promotores em financiar projectos de retalho faz com que estas restrições de oferta se venham a manter por algum tempo mais.  
Além de ser um mercado com uma boa performance na região da Europa Central e de Leste devido a uma forte procura doméstica e crescimento robusto durante 2011, a Polónia foi o único país da União Europeia a evitar a recessão em 2009. “Varsóvia é onde todos querem estar neste momento” disse um dos inquiridos. Um outro gestor  europeu de fundos referiu que angariar capital para a Polónia tem tido sucesso junto dos investidores.
Mas o sentimento dos entrevistados que estão baseados na Polónia foi mais reservado. Existe a preocupação sobre como o abrandamento do crescimento da região irá afectar o país. Reflectindo uma análise de negócios mais alargada e os dados do mercado de trabalho, as expectativas de que a economia da Polónia irá abrandar a partir do segundo trimestre do ano fizeram os economistas reduzir em Novembro a taxa de crescimento esperada do PIB para 2012 de 3,2% para 2,5%.
“ Varsóvia continua a ter uma grande procura devido à elevada migração laboral e uma demografia a seu favor. Porém, existe uma baixa taxa de crescimento dos salários e o optimismo da sociedade não é alto”. Um investor baseado na Europa Central pensa que a compressão das yields terminou: “Muitos acorreram ao mercado imobiliário de Varsóvia, o que pode levar a sobreaquecimento.” . “A actualidade é incerta e ninguém sabe o que irá acontecer. A realidade pode atingir-nos. Tudo irá depender da disciplina dentro da Zona Euro.”
O financiamento bancário limitado é uma preocupação para este mercado como nos outros. Apesar dos bancos locais terem disponibilidade financeira e acesso a dívida, existe o receio que as casas-mães desses bancos locais comecem a retirar dinheiro para os seus mercados nos próximos meses. Por isso, apesar do optimismo generalizado neste inquérito, os entrevistados locais não vislumbram maiores perspectivas para a sua cidade em 2012 face a outras localizações. Aqueles com bons projectos ou novos projectos com uma elevada pré-locação serão capazes de refinanciamento, ao passo que outros irão enfrentar dificuldades. Os investidores especulativos não irão aceder a dívida a não ser que o imóvel esteja muito bem localizado e os promotores estão a resguardar-se e a avaliar melhor de que forma o mercado polaco será afectado em 2012.
“ É uma altura para uma observação cuidada. Nós não estamos a planear iniciar projectos com elevado risco.” Um outro entrevistado disse que “2011 foi um ano muito bom para o nosso negócio, mas estamos a preparar-nos para tempos mais difíceis. A primeira metade de 2012 não será tão má e o financiamento bancário ainda poderá ser conseguido, mas antecipamos um agravamento da situação na segunda metade do ano”.
O sector residencial em particular é apercebido pelos entrevistados como um sector de alto risco devido ao excesso de oferta e espera-se que os preços venham a cair no decorrer do ano. Esta preocupação é reflectida nos dados deste inquérito, onde o sector residencial de Varsóvia ocupa a metade da tabela no ranking das cidades analisadas. “Os preços no mercado residencial irão cair pelo menos 10%.”"

quinta-feira, 1 de março de 2012

Administrador da Mota-Engil encontrado morto em Cracóvia

" O administrador da construtora Mota-Engil na Polónia, Pedro Fernandes, foi encontrado morto em Cracóvia.
O caso de homicídio está a ser investigado pela polícia local, noticia o Polska Times.
Em declarações à Lusa, uma fonte oficial da subsidiária polaca da Mota-Engil confirmou a morte de Pedro Fernandes, "administrador da Mota-Engil Central Europe na segunda-feira", dia 27 de Fevereiro.
"A causa da morte não foi relacionada com a empresa e por respeitar a família não comentamos esse assunto", adiantou a mesma fonte na Polónia.
Desde quarta-feira que a Lusa tenta contactar responsáveis da construtora em Portugal sobre o assunto, mas até ao momento não foi possível obter um comentário.
No site da subsidiária polaca, o presidente da Mota-Engil Central Europe, Fernando Fiel Barbosa, lamenta a morte do administrador e manifesta as suas condolências à família, afirmando que Pedro Fernandes "era um gestor respeitado e de confiança da Mota-Engil".
De acordo com a imprensa polaca, o crime terá sido cometido por Miroslaw, de 44 anos, por razões passionais, estando actualmente detido.
Segundo o juiz do processo, citado pela imprensa, Pedro Fernandes terá sido baleado por Miroslaw, que terá depois provocado um incêndio no automóvel do gestor português para eliminar provas." 
Fonte: www.economico.pt 
No jornal polaco Gazeta Kraków pode ser lida mais informação.