quinta-feira, 10 de julho de 2008

Criar uma empresa na Polónia...

é mais dificil do que no Kiribati (para os geograficamente analfabetos, é um país constituido por inúmeras ilhas no Pacífico). Todavia, é mais fácil do que na Macedónia, que de acordo com o ranking do Banco Mundial ficou no 75º lugar (imediatamente atrás da Polónia). Pelo meu conhecimento de causa, sim, é complicadote criar uma empresa na Polónia, pois por exemplo uma empresa de responsabilidade limitada leva na melhor das hipóteses 3 meses até estar totalmente formalizada.
Segundo este ranking ainda, se formos mais para leste, a Rússia está no lugar 106 e a Ucrânia no 139º lugar (de entre 178 analisados).
Fonte: Artigo publicado em 09.07.2008 em www.divinapolonia.blogspot.com

sábado, 26 de abril de 2008

Millennium BCP cresce na Polónia

"O Bank Millennium (Polónia), detido pelo BCP, anunciou hoje um aumento de 51 por cento nos lucros do primeiro trimestre deste ano, face a idêntico período de 2007.
Num comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o BCP destaca que o Bank MIllennium, com sede na Polónia, alcançou lucros recorrentes de 127 milhões de zlotys, ou seja, 36 milhões de euros, devido ao aumento do número de clientes e à abertura de balcões.
O banco assinala que o primeiro trimestre foi também 'particularmente positivo' no que respeita ao volume de negócios, sendo de destacar o crescimento dos depósitos em 33%, ter alcançado mais de um milhão de clientes, e os depósitos de particulares terem subido 63%, valor acima da registado pelo mercado, na ordem dos 17%.
Com este desempenho o banco Millennium passa a deter uma quota de mercado de 5,6%, sendo o 6º banco na Polónia.
Já o crédito concedido cresceu 44%, destacando-se o crédito no segmento da habitação, que aumentou 60%, para uma quota de mercado que representa actualmente 11,2%.
Por sua vez, a quota de mercado relativa à carteira de novos empréstimos à habitação cresceu para 10,04% no período em análise, colocando o banco na terceira posição do mercado polaco, salienta no comunicado.
Outro marco importante no crescimento orgânico do banco tem a ver com a expansão das sucursais.
No primeiro trimestre deste ano as 144 novas sucursais, abertas desde o início do programa em 2006, contribuíram com 10 milhões de zlotys (2,8 milhões de euros) para o lucro antes de impostos do banco.
No final de Março último, a rede global de retalho do Bank Millennium era constituída por 425 sucursais, incluindo 37 centros financeiros e 64 sucursais 'negócios & retalho'.
No comunicado destaca-se o investimento total no programa de expansão de sucursais que foi, até ao momento (incluindo re-branding em 2006), de 149,4 milhões de zlotys (42,4 milhões de euros).
O banco adianta que deverão ser investidos ainda 100 milhões de zlotys (28 milhões de euros) até ao final de 2009.
Por sua vez, a margem financeira do banco subiu 38% e o produto bancário cresceu 20%.
O Millennium concluiu o primeiro trimestre com uma rentabilidade dos capitais próprios de 20,1% e um rácio de eficiência de 61,8%."

domingo, 20 de abril de 2008

PayUp pretende afirmar-se no leste da Europa

"A marca portuguesa PayUp viu nos mercados do leste da Europa uma boa porta de entrada para dar início à sua actividade. (...) O PayUp é um serviço que permite aos consumidores fazerem pagamentos electrónicos, nomeadamente contas de água ou de luz ou até efectuar o carregamento de telemóveis através de um terminal que está presente em lojas de retalho, cafés ou papelarias.
Neste momento, existem três mil terminais na Polónia e a estratégia de expansão do conceito para os vários países do leste não podia ser mais adequada. “Fizemos uma quantificação do mercado e descobrimos que havia esta necessidade. Na Polónia e nos outros países, as pessoas que querem pagar as suas contas têm duas alternativas: ou vão ao banco, cuja distribuição não é forte, ou vão aos correios e passam horas em filas de espera”, explica Maria João Rosa, directora de marketing da PayUp, acrescentando que este serviço permite aos “consumidores ter mais qualidade de vida”, já que lhes permite pagar “todas as suas contas em cerca de 10 minutos”.
Sendo a Polónia um país com um grau de cobertura de dependências bancárias relativamente baixo, a empresa está a estender, através de testes piloto, o leque de funcionalidades contemplado pelo conceito. Em breve, será possível aos polacos fazerem transferências bancárias e levantar dinheiro nestes terminais. “Vai permitir colmatar algumas lacunas que existem no mercado polaco, como o facto da distribuição de dependências bancárias ser limitada e ser muito concentrada nas grandes cidades. Logo, o consumidor que quer levantar dinheiro, quer fazer transferências tem algumas dificuldades”, diz.
A entrada nos vários mercados apontados como prioritários pela empresa, tem por base uma política de parceria com agentes locais. No caso da Polónia, a Eurocash – que detém 49 % do capital da PayUp na Polónia – foi o agente escolhido, estando nos outros países a ser negociada a empresa com a qual o grupo português pretende vir a trabalhar. “Quando actuamos localmente, apostamos na escolha de um parceiro com know-how ao nível do retalho, porque isso nos permite ter um bom ponto de partida, já que essas empresas, ao nível do retalho, conhecem em profundidade toda a cadeia de valor do produto”, elucida a directora de marketing.
Tendo a Ogilvy Portugal trabalhado o conceito, o naming e o corpo da marca, a PayUp está apostada em acções de marketing mais agressivas do que as da concorrência directa. A criação de acções promocionais com operadores móveis ou com marcas com força nos mercados locais são alguns dos exemplos da política de marketing que Maria João Rosa está a colocar em prática para a PayUp. “A existência de acções permanentes faz com que se desloquem mais consumidores à loja, o que faz com que aumente o volume médio de vendas do nosso retalhista”, assevera. Mas também os retalhistas são alvo de um plano regular de incentivos, que passa, por exemplo, por criar parcerias com entidades bancárias que dão “descontos especiais para a abertura de contas bancárias aos retalhistas”, afirma.
A comunicação no ponto de venda, uma campanha de imprensa e acções de relações públicas são outras das iniciativas que a Pay Up está a levar a cabo na Polónia. O objectivo, diz a directora de marketing, é tentar tocar num público muito transversal. “Estamos a comunicar sobretudo para a classe média, adolescentes e para um target profissional, que vai dos 25 aos 45 anos”, afirma. E explica: “O perfil a quem nos dirigimos é muito dinâmico. São pessoas muito práticas que não gostam de perder tempo com este tipo de acções. São pessoas que valorizam o seu tempo e que o aproveitam em coisas que acrescentam valor à sua vida”. "

domingo, 20 de janeiro de 2008

Sousa Pedro ganha obra na Polónia - Galeria Jurajska

"A Sousa Pedro Polska vai executar a empreitada de Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado, Rede de Gás, Águas e Esgotos e Protecção contra Incêndios, para o Centro Comercial “Galeria Jurajska”, na cidade de Częstochowa.
O dono da obra é a empresa austríaca Strabag, S.A., estando o início dos trabalhos projectados para Fevereiro de 2008, prolongando-se os mesmos por 18 meses e com fim previsto para Julho de 2009.
A superfície de construção, com 133.000 m2, contempla uma empreitada de Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado, Rede de Gás, Águas e Esgotos e Protecção contra Incêndios, num montante global de € 10.330.000."

Fonte: http://www.sousapedro.com/

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Investimento Directo Estrangeiro - 7º

De acordo com uma notícia que li, e segundo o relatório de uma das Big-Four, a Polónia está no 7º lugar como destino priveligiado para investir, mesmo apesar de um governo inepto e instável. China, E.U.A, Índia, Alemanha, Rússia e Reino Unido à frente deles. Curto e grosso, isso deve-se a uma posição central na Europa, salários baixos e um mercado doméstico potencial de razoável dimensão. Quanto a quantidade de mão-de-obra oferecida já tenho as minhas dúvidas, pois a quantidade de jovens a "fugir" para a Irlanda ou Reino Unido é brutal. Para saber mais, ler relatório (em inglês) em http://www.portugalnews.pt/imgupload/polonia1077.pdf.
Ps: Também eu pertenço ao número de empregos que foram criados o ano passado na Polónia pelo Investimento Directo Estrangeiro. É pena por várias razões, a principal das quais é que à custa disso, postos de trabalho foram perdidos em Portugal.
Fonte: Adaptado de artigo publicado em 12.07.2007 em www.divinapolonia.blogspot.com

Mota-Engil

Das várias empresas portuguesas de construção que andam pela Polónia, a Mota-Engil é a que tem maior dimensão neste mercado (ver http://www.mota-engil.pl/en/). Na cidade onde estou é também onde eles têm a sede e até é conhecida pelos polacos. Obras que já vi deles são a construção da auto-estrada entre Cracóvia e Zakopane, ou no centro de Wroclaw a fazer um edíficio que não percebi se seria escritório ou residencial.
Associado à sua implantação neste país, também é possível encontrar por cá outra empresa participada, a Martifer, a fazer e montar instalações metálicas. Assim sendo, os portugueses por muitos paises para onde emigrem, parecem talhados geneticamente para "trabalhar nas obras".
Fonte: Artigo publicado em 03.07.2007 em www.divinapolonia.blogspot.com

Auto-estradas na Polónia

Um país do tamanho de Espanha, tem neste momento aproximadamente uns 700/800km de auto-estradas. Manifestamente pouco. Todavia, fruto dos fundos estruturais da amiga União Europeia algum alcatrão será posto nas planícies deste país nos anos vindouros. Ainda por cima, como a Polónia irá co-organizar o Euro-2012 com a Ucrânia é mais uma razão para terem auto-estradas.
Há cerca de uns meses li numa revista que há uma auto-estrada ligando duas cidades a de cerca 700km de distância, cuja construção se realizará a partir dos dois extremos, juntando-se numa cidade mais ao menos no meio. Nada de complicado. Se conseguiram fazer isso no tunel do Canal da Mancha, numa auto-estrada devia ser limpinho. Mas parece que surgiram alguns problemas no planeamento, pois já após os planos de ordenamento elaborados, alguma alma mais esperta verificou que o ponto de encontro divergia nuns singelos 5km. Uma terminava a norte da cidade e a outra a sul. Brilhante.
As fotos são do troço de auto-estrada entre Wroclaw e Kraków. E parte foi construida por empresas portuguesas: MSF e Teodoro Gomes Alho & Filhos. E neste momento a Mota Engil também está na construção de auto-estradas (Kraków-Zakopane). Esta é uma das coisas em que Portugal tem know-how: espalhar alcatrão.
Fonte: Artigo publicado em 23.05.2007 em www.divinapolonia.blogspot.com

Investimento Portugal - Polónia

Vai decorrer no próximo dia 25 uma conferência dedicada ao estreitamento de relações entre a Polónia e Portugal. Organizado por uma empresa polaca, com a cooperação de organizações institucionais e empresariais, será de acordo com o programa uma oportunidade para potenciar a presença de empresas portuguesas na Polónia, bem como de partilha das experiências das empresas portuguesas que já estão presentes na Polónia há alguns anos (ex: Millennium BCP ou Jerónimo Martins). E esta já é a segunda vez que um evento deste género tem lugar, tendo o anterior ocorrido em 2005. E com sucesso pelos vistos. Para mais informações sobre o forúm New Europe Investment Roadmap - Poland to Portugal, vejam o sítio em http://www.roadshowpolska.pl/Pt/Kon/Kn_NEIPt.htm.
Adaptado de artigo de 16.05.2007 em www.divinapolonia.blogspot.com

Especial Polónia - Diário Económico

A semana passada surgiu no Diário Económico um especial sobre a Polónia. Admito que me escapou isto, e teve de ser uma amiga portuguesa, em Portugal, a chamar-me a atenção para isto. O site é http://diarioeconomico.sapo.pt/, e basta ir à parte que diz: Especial Polónia. Alguns dos links para alguns textos podem não funcionar, pelo que para os ler, tive que fazer a pesquisa pelo título de cada um, um a um. Mas li-os.
Fonte: Adaptado de artigo de 18.04.2007 em www.divinapolonia.blogspot.com

Centros Comerciais na Polónia

Já por aqui referi o mercado dos centros comerciais na Polónia. E também julgo já ter dito que é um mercado em franco crescimento. Há cerca de uns quatro meses abriu em Cracóvia finalmente um centro comercial ao qual nós estamos habituados pela sua dimensão (tem 270 lojas por três pisos, e a titulo de comparação o Almada Forum tem 260), e com quase todas as marcas que há em Portugal (Zara, H&M, C&A, Pull & Bear por exemplo). Regra geral, os preços destas lojas são os mesmos ou mais caros do que em Portugal, pois por exemplo na Polónia a Zara tem um posicionamento mais elevado. Isso pode também explicar o facto de que vejo menos pessoas no centro comercial, e também andam com menos sacos na mão.
Nos centros comerciais em já estive, noto algumas diferenças em relação a Portugal. Os supermercados-âncora são mais pequenos, as dimensões das lojas também o são e o mais óbvio mesmo é a área de restauração. Por exemplo, em centros comerciais do tamanho de um Vasco da Gama, podem existir menos de 10 sítios para almoçar/jantar. Especificamente no caso do Galeria Krakowska, há algumas particularidades: não existe estacionamento subterrâneo (ao invés é ao lado e no topo do edifício; por causa disso o supermercado fica no último piso!; e a área central de restaurantes (10 +-) fica exactamente no meio do último piso (num ponto de passagem) existindo ainda alguns restaurantes no rés-do-chão.http://www.galeria-krakowska.pl/index2.php
Fonte: Adaptado artigo de 24.03.2007 em www.divinapolonia.blogspot.com.

Biedronka

Se se olhar com atenção para esta foto, consegue-se ver uma loja da Biedronka (http://www.biedronka.pl/). Para quem não saiba, esta cadeia de lojas de hard-discount pertence ao Grupo Jerónimo Martins, e de acordo com dados de 2005, era só o maior retalhista na Polónia, com uma quota de mercado de uns (não) impressionantes 2,83% (já deu para perceber então o quão fragmentado é ainda este mercado na Polónia). Mais sabendo que estão presentes na Polónia grupos como o Tesco, Carrefour ou o Auchan. Mas quando questionados se sabem que a Biedronka é portuguesa, quase todos os polacos ignoram isso. O mesmo não acontece em relação à razoável publicidade negativa que esta empresa tem na Polónia, fruto de alguns problemas laborais. Sem ter muito conhecimento de causa, e indo para o campo das teorias da conspiração, apostava que há ajudinha francesa e alemã nesta publicidade negativa. Já agora, no top 10 em termos de quotas de mercado em 2005 consta outra empresa gerida por portugueses (http://www.eurocash.com.pl/), que como o nome deixa entender é um cash&carry. Nada mau.
Mas voltando à Biedronka, julgo que esta foto que tirei em Poznań é reveladora do seu habitat preferido: subúrbio, sem muitas lojas à volta e com prédios, muitos prédios em redor. Em termos de metros quadrados, e para usar uma referência conhecida em Portugal, é equivalente ao Lidl, se bem que acho que em termos de organização de loja seja melhor que este. Os preços, como já referi, são para arrasar e até o slogan: "Codziennie niskie ceny" é familiar se for traduzido para o "Preços baixos todos os dias". Produtos portugueses, bem isso não se vê muito. Umas pêras-rocha, acho que também umas cerejas e acho que deve ser quase tudo tuga que entra nesta loja. Felizmente para mim não moro num subúrbio, senão era certinho que iria a uma Biedronka.
Fonte de dados: PMR report "Grocery retail in Poland 2006"
Artigo publicado originalmente em 26.02.2007 in http://www.divinapolonia.blogspot.com/.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008