"O banco anunciou ao mercado "um ajustamento da sua agenda estratégica" antes de apresentar as contas do primeiro semestre.
Na nova agenda o foco passa a ser "Portugal, África, Ásia e Brasil" e, nesse sentido, o banco assume querer sair da Polónia e Grécia e entrar no Brasil, onde não está presente, em parceria com a Sonangol.
Na Europa os activos passam a ser não ‘core'. O BCP já contratou o Deutsche Bank e o Nomura para avaliar "oportunidades para apropriar o valor da operação na Polónia". Em Atenas o objectivo é "explorar opções para reestruturar e reduzir a exposição ao mercado da Grécia", tendo-se "estabelecido um processo de avaliação de diferentes opções e oportunidades, incluindo a eventual participação no processo de consolidação do sector bancário grego", lê-se no comunicado. Na Roménia pretende-se "estabilizar a operação e reduzir o impacto em resultados" da filial desse país no grupo BCP.
Tudo isto para atingir quatro objectivos: reforçar rácios de capital, reduzir o rácio de crédito sobre depósitos, recuperar um ROE superior a 10% em Portugal e "focar o portfolio internacional em função do seu atractivo e recursos disponíveis".
Questionado na conferência de imprensa sobre o ‘timing' para executar a nova estratégia, Santos Ferreira respondeu que "cadelas apressadas têm filhos cegos" e referiu que "não começámos a pensar hoje""
Fonte: www.economico.pt
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