quinta-feira, 23 de setembro de 2010

EDP renováveis inicia construção de novo parque na Polónia

"A EDP Renewables iniciou a construção dum novo parque eólico desta vez em Korszach na Província de Warmia e Mazúria, na Polónia.
O parque tem uma capacidade 70 MW e integra-se num conjunto de investimentos que a EDP tenciona realizar na Polónia e na Europa Central e do Leste. Este parque eólico vem ao encontro dos compromissos assumidos pela Polónia no que diz respeito do desenvolvimento das energias renováveis. Permitirá também fortalecer a segurança energética do país e ajudará a reduzir as emissões de CO2.
O investimento em Korsach irá também melhorar as infraestruturas rodoviárias locais já que durante os trabalhos de construção e de implementação serão modernizadas cerca de 25 kms de estradas comunais. O desenvolvimento do parque permitirá um aumento da actividade económica da região e permitirá às autoridades e às populações locais aumentar as sua receitas. Este projecto surge no seguimento de outro localizado em Margonin e implementado pela EDP o qual constitui o maior parque eólico na Polónia com uma potência de 120 MW." 
Fonte: www.wnp.pl/

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Mota Engil compra empresa de construção de Lublin

"Com vista ao reforço do seu plano estratégico de internacionalização, o Grupo Mota-Engil adquiriu uma empresa de construção e ganhou nova adjudicação de estradas, no valor de 84 milhões de euros.
Através da sua participada Mota Engil Central Europe, o Grupo Mota Engil adquiriu 93% do capital da sociedade de direito polaco PRD-M Lublin Sa, pelo montante de aproximadamente 6 milhões de euros.
A PRD-M LUBLIN é uma referência na região de Lubelskie e em 2009 facturou cerca de 23 milhões de euros e registou um EBITDA de 1,75 milhões de euros.
Esta operação enquadra-se na estratégia da Mota-Engil Central Europe de reforço da capacidade produtiva na Polónia e em particular na área da construção rodoviária e produção de massas betuminosas."

domingo, 29 de agosto de 2010

RTP - Radar de Negócios sobre a Polónia

O programa Radar de Negócios dedicou um programa à Polónia, mais concretamente às operações do grupo Jerónimo Martins (Biedronka), Mota-Engil e o Millennium BCP (Millennium Bank): http://tv1.rtp.pt/programas-rtp/index.php?p_id=15928&c_id=7&dif=tv&idpod=42434 .
Para quem não conhece nada das operações destas três empresas na Polónia é sem dúvida uma reportagem útil. Para os que já têm contacto com a Polónia, este programa só se foca num dos lados da moeda (ie, as coisas boas da Polónia). Mas o país está longe de ser fácil, exige paciência aos investidores e se isto fosse um programa jornalístico também falariam das dificuldades do mercado. Como é um programa de infopublicidade, fica-se com a ideia de que na Polónia aplica-se a máxima "veni, vidi, vici".... o que não é bem assim

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Luís Amaral reforça liderança no Eurocash

"Se no retalho polaco os supermercados Biedronka, da Jerónimo Martins, são líderes incontestados, na área grossista os maiores cash & carry também são de capital português. A liderança pertence à Eurocash (controlada pelo empresário Luís Amaral) e acaba de ser reforçada com a compra da Pol Cater, filial polaca da multinacional dinamarquesa Euro Cater, especialista no fornecimento a estações de serviço, restaurantes e empresas de catering. É a sexta compra de uma lista criada em 2003 e que ainda "vai a meio", segundo Luís Amaral. Desde que assumiu o controlo da Eurocash, há sete anos, investiu mais de €200 milhões em aquisições. Todas escolhidas a dedo, de forma a garantir a liderança nos vários segmentos do sector grossista em que opera. Com a Pol Cater, que emprega 170 pessoas e fatura €23 milhões, a Eurocash torna-se na maior fornecedora de hotéis, restaurantes e cafés. Já operava nessa área há dois anos, com a compra da McLane, uma empresa de logística que lhe permitiu fornecer estações de serviço e cadeias como a Pizza Hut, Burger King e KFC. 
De quadro a rival da JM
"Não posso ter uma dimensão inferior à do maior retalhista", diz Luís Amaral. "A nossa luta no longo prazo, mais do que com os grossistas, é com os retalhistas. É com eles que os nossos clientes concorrem e nós temos de ter dimensão para oferecermos condições que lhes permitam ser competitivos", explica. Ironia das ironias, concorre com o retalhista onde, há 15 anos, foi um quadro-chave. Foi Luís Amaral quem implementou a entrada da JM na Polónia, precisamente através da aquisição da Eurocash. Comprou-a em 1995, em nome da JM, de onde sairia cinco anos depois para se tornar empresário na América Latina, como sócio dos fundos Antfactory (incubadora de Internet) e Laep (mediatizada já após a sua saída por ter comprado a Parmalat Brasil). Depois, quando a JM quis vender a Eurocash e focar-se na Biedronka, Luís Amaral comprou-a por €30 milhões, em 2003, através da sua empresa pessoal, a Politra, com sede na Holanda. Esta detém 52% da Eurocash. O restante está disperso por pequenos investidores e três fundos que são acionistas de referência: Aviva Powszechne Towarzystwo Emerytalne, ING Otwarty Fundusz Emerytalny e BZ WBK AIB Asset Management. 
Dinheiro sempre em caixa
Há sete anos, quando a comprou, faturava €300 milhões, com prejuízos de €10 milhões. Agora, com 6 mil colaboradores, fatura €1,7 mil milhões e lucra €26 milhões. A meta é atingir vendas de €10 mil milhões, sem calendário definido. A estratégia de aquisições cirúrgicas começou em 2005, um ano após a Eurocash estar cotada na Bolsa de Varsóvia. Primeiro foram 17 cash & carry da MHC. No ano seguinte, mais duas. Primeiro a KDWT, distribuidora de tabaco e confeitarias. Depois o franchise dos supermercados Delikatesy Centrum. Em 2008, foi a vez da McLane. Este ano, mais duas: a CEDC, maior distribuidor de álcool polaco, e a Pol Cater. Foram todas compradas com capitais próprios, à exceção da CEDC, que foi financiada pela banca. "Estamos sempre a gerar dinheiro para as próximas aquisições".
A Eurocash não concorre diretamente com a JM na Polónia. Mas Luís Amaral, 48 anos, não facilitará a vida a Alexandre Soares dos Santos, o chairman da JM que conheceu na Unilever, há 26 anos, ao estrear-se como marketeer. Depois tornou-se diretor de marketing da Nissan e quadro da JM - na Polónia cinco anos, e depois na holding apenas por alguns meses, até se tornar empresário.
Universo Cash & Carry
Depois de ser comprada à JM, em 2003, por €30 milhões, a Eurocash já investiu €200 milhões em seis aquisições. E ainda faltam outras tantas . A primeira compra foi em 2005: 17 cash & carry da MHC . Em 2006, pagou €15 milhões pela KDWT, de tabaco e €40 milhões por 150 lojas do franchising Delikatesy Centrum . A quarta compra foi a empresa de logística McLane, por €20 milhões, em 2008 . Este ano, já foram duas. Em Abril, foi o maior distribuidor polaco de bebidas alcoólicas, a CEDC, por €103 milhões, e agora a especialista em serviços de catering, restaurantes e estações de serviço Pol Cater, cujo valor não foi divulgado"

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Self Energy investe na Polónia

A Self Energy prossegue a sua internacionalização, desta vez na Polónia, segundo confirmou Rogério da Ponte: “firmámos a aquisição de uma empresa na Polónia. Foi-nos atribuída uma licença fotovoltaica de três MW”. O administrador da Self Energy salienta que na Polónia existe um plano para o desenvolvimento de 100 MW de potência fotovoltaica, abrindo assim óptimas perspectivas à empresa portuguesa, num investimento de 15 milhões de euros. A Self Energy, já com negócios em Portugal, Espanha, Brasil, Moçambique, Angola e Polónia, é uma empresa controlada pela Fomentinvest, pelas capitais de risco Naves e Inovcapital e pelo Crédito Agrícola."

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Suma adquire empresa na Polónia

O Grupo SUMA cresceu. Apesar da estagnação no mercado nacional do sector dos Resíduos permanecer como elemento inibidor de crescimento, a SUMA tem agora quatro novas empresas, com actividades congéneres, e que permitem o alargamento da sua intervenção, quer no plano de implantação geográfica, quer em termos de diversificação de actividades responsáveis pela gestão do ciclo de vida completo de Resíduos.
As empresas Correia&Correia, Transporlixos e Enviroil – Resíduos e Energia, compõem o conjunto nacional de novas aquisições, contribuindo para o crescimento do Grupo SUMA, que conta agora com 31 empresas participadas.
No plano internacional, o Grupo SUMA reforça a sua presença na Polónia, através da nova participada EKOŚRODOWISKO, que presta serviços nas áreas de Recolha e Limpeza Urbana, Limpeza de Neve, Limpeza de Interiores, e Manutenção de Espaços Verdes.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Energia Renovável na Polónia - Caso EDPR

Em finais de 2007, a EDP Renováveis entrou no mercado da energia eólica na Polónia. Para ser mais concreto, foi a EDP (através da Neo Energia) que adquiriu a empresa polaca Relax Wind Parks detentora de 1022 MW de portfolio bruto por 54 ME. Só em 2008 é que ocorreu o spin-off. Em todo o caso, na Polónia a subsidiária chama-se Neolica Polska.
A EDP entrou na Polónia logo pela compra de uma empresa que já tinha pelo menos um parque prestes a ser construido. Foi pois em 2009 que entrou em funcionamento o parque de Margonin (fica uns 120km a norte de Poznań) com uma capacidade de 120MW e que faz parte de um parque planeado que quando finalizado terá 240MW. E com 120MW é o parque de maior dimensão na Polónia, sendo que o segundo tem praticamente metade da dimensão, estando assim de acordo com o objectivo da EDP Renováveis de ser o líder na Polónia. Convém referir que a potência eólica instalada na Polónia é de 725MW (tendo duplicado sempre entre os anos 2005 e 2008), em Portugal são 3535MW e na Alemanha (que em termos de condições de vento é muito similar à Polónia) são 25100MW.
É pois um mercado com uma capacidade instalada diminuta, e em que o principal óbice a um maior crescimento nem é tanto a burocracia (que é grande e chata), mas sim as fracas condições da rede eléctrica. A zona com melhores condições de vento situa-se na plana faixa de costa entre Gdańsk e Szczecin, e de facto foi onde surgiram a maioria dos primeiros parques de média dimensão pois aqui é relativamente fácil encontrar ventos de 7 ou 8m/s. Mas uma vez que é uma zona com pouca população, a rede eléctrica é fraca, o que dificulta/impossibilita mais ligações. Na Polónia, zonas elevadas só no sul, e o vento é demasiado inconstante, por isso ao contrário de Portugal, as torres estão sempre em planícies.
Além do mais, as zonas com melhor vento ficam quase invariavelmente em zonas de protecção natural, e ainda se mantém aquele mito de que as pás das torres são uma muito prejudiciais para as aves. Tendo em conta que centrais eléctricas a carvão são mais que muitas na Polónia, é curioso que se ponham tantos obstáculos ambientais à energia eólica.
(Baseado no artigo original colocado em www.divinapolonia.blogspot.com em 28.2.10)

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Takargo transporta para Jerónimo Martins na Polónia

"A Takargo Rail, empresa do universo Mota-Engil para o transporte ferroviário de mercadorias, está a montar um comboio para a Jerónimo Martins (JM) abastecer a Polónia, onde a empresa portuguesa de distribuição está presente através da cadeia Biedronka.
Segundo Pires da Fonseca, presidente da Takargo, revelou ao diário Jornal de Negócios, a empresa está a tratar de assegurar caixas frigoríficas para avançar com este processo. A Takargo Rail assegura o transporte até aos Pirinéus e depois tem um parceiro, que não foi revelado, para levar o comboio até à Polónia.
Neste momento a Takargo Rail espera autorização para circular além-Pirinéus, explicou o presidente da empresa, nomeadamente na rede ferroviária francesa, que tem por norma o prazo de um ano para decidir estes processos."
Fonte: http://www.cargoedicoes.pt/  

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Fundo da Brisa investe na Polónia

" Negócio traduz-se num acordo de joint-venture, através do qual passa a controlar 25,31% da concessionária daquela auto-estrada
O Transport Infrastructure Investment Company ("TIIC"), veículo de investimento a 10 anos dedicado ao sector das infra-estruturas de Transportes, activo na Europa Comunitária e no Continente Americano, concluiu a sua entrada na secção norte do projecto A1 na Polónia. O TIIC estabeleceu um acordo de Joint-Venture com a empresa Polaca NDI, através do qual passou a controlar 25,31% da sociedade GTC, concessionária da referida auto-estrada. Os restantes accionistas daquela concessionária são a construtora sueca Skanska, a empresa britânica John Laing e o operador Sul-Africano Intertoll.
A secção norte da A1 na Polónia é uma concessão a 35 anos de uma auto-estrada com portagem, que inclui projecto, construção, financiamento e operação de 152 km no norte da Polónia, entre as cidades de Gdansk e Torun. Trata-se de uma infra-estrutura chave para a Polónia, fazendo parte da Estrada europeia E75, que liga os países escandinavos aos países localizados junto ao Mar Mediterrâneo.
Este projecto é constituído por duas secções: a primeira, com uma extensão de 89,5 km, liga Gdansk a Nowe Marzy, e foi adjudicada em 1997, encontrando-se já em plena operação. A segunda, com uma extensão de 62,4 km, liga Nowe Marzy a Torun, e foi adjudicada no ano de 2009, estando em fase de construção. A sua abertura está prevista para 2011.
De acordo com Manuel Cary, CEO do TIIC, "com este investimento damos um passo importante na diversificação do nosso portfolio, e entramos num dos mais promissores mercados europeus na área das infra-estruturas de transportes” "
Fonte:
www.brisa.pt