Megajoule presente na Conferência da PWEA - 2011

"A MEGAJOULE estará presente no evento anual da Associação Polaca de Energia Eólica (PWEA 2011 Conference and Exhibition) que se realizará em Varsóvia entre 12 e 14 de Abril. Trata-se do principal evento Polaco do sector e, dado o crescente interesse pelo mercado local, pela primeira vez decorrerá ao longo de 3 dias, acompanhada de uma área de exposição significativa."

Fonte: http://megajoule.pt/ .

MSF ganha obra de 288 ME na Polónia

"A construtora MSF Engenharia, S.A.. reforçou em €385 milhões, a sua carteira de obras no exterior. Duas das empreitadas são em África (Gana e Senegal) e uma terceira na Polónia.

No mercado polaco, a MSF participa no consórcio que vai construir uma autoestrada de 37 Km, que atravessa a cidade de Lodz. O projeto conta com 40 obras de arte. A empreitada vale €288 milhões e tem um prazo de execução de 32 meses."

Fonte: http://aeiou.expresso.pt

Auto - Estradas na Polónia

Falar de estradas na Polónia, é falar de um sector que necessita um enorme investimento durante no mínimo esta década. Se nos focarmos somente nas auto-estradas, actualmente apenas existem cerca de 830km de auto-estradas e 530 de vias-rápidas, como pode ser visto no mapa acima.

Não surpreendente é o facto das auto-estradas existentes estarem no eixo Alemanha-Ucrânia (a A4) ou Alemanha-Rússia (através da Bielorrússia) como é a A2. Mais surpreendente é o facto de até ao momento Varsóvia não ser sequer servida por auto-estradas, assumindo Łódź o papel de centralidade rodoviária na Polónia.

O sector da construção de estradas está pois em ebulição na Polónia, estando neste momento em construção 360km de auto-estradas e 290km de vias rápidas, ainda para mais impulsionado pelos prazos impostos pelo Euro 2012. Como principais players na construção de estradas na Polónia temos p.ex. a Budimex, Skanska,Strabag ou a Mota-Engil também tem uma posição relevante no sul do país. No entanto, é um sector altamente competitivo, com muitas empresas a apresentarem propostas, e em 2009 chegaram a existir situações em que a proposta da construtora era de 50% do custo que o dono de obra tinha estimado como custo. Aliás, a esta guerra de preços não foi alheia a entrada de empresas vindas da Ásia!

     

Fonte: WBJ

População cidades na Polónia

Na Polónia a capital Varsóvia é de longe a cidade com maior população, com cerca de 1,7 milhões de pessoas. Mas curiosamente não está inserida na maior zona metropolitana do país (que pertence à zona cujo centro é Katowice).

Mas ao contrário de Portugal ou Espanha onde existem claramente dois pólos principais, na Polónia existem 5 cidades bastante equivalentes em termos de população (entre 550 e 750 mil) e de influência: Kraków, Łódź, Wrocław, Poznań e Gdańsk.

Além disso, existem cerca de 11 cidades com população entre 200 e 500 mil habitantes, e 22 com população entre 100 e 200 mil.  

Produto Interno Bruto da Polónia

No quadro acima podemos ver a evolução da taxa de crescimento do PIB da Polónia desde a data da sua adesão à União Europeia em 2004, assim como as previsões até 2012. Para uma melhor contextualização, coloquei também os dados para Portugal, Zona Euro (17) e UE (27).

Como é sabido, estas elevadas taxas de crescimento do PIB da Polónia estão relacionadas com a baixa base de partida. No quadro seguinte vemos que em 2004, o PIB per capita (em Euro) da Polónia correspondia a pouco mais de 1/3 do de Portugal. Em 2009 já era de metade.

Claro que a análise do PIB per capita deve ser feito em paridades de poder de compra. Até porque a Polónia não tem como moeda o Euro, e o efeito cambial não é de todo desprezível na análise. Assim sendo, vemos que a diferença face a Portugal é muito mais esbatida. Nota: Estes quadros foram baseados em dados do Eurostat.

Já agora, fica também abaixo um mapa onde é possível vizualizar a distribuição do PIB per capita pelas várias regiões da Polónia. Sem surpresa, a região onde se encontra Varsóvia (Mazowieckie) é a que tem o valor mais elevado.

Fonte: JPW

Sistema de ensino da Polónia

No esquema de cima encontra-se representada de forma simplificada a maneira como está organizado o sistema de ensino na Polónia. Para não ser maçudo e porque também não domino muito bem o tema, deixo só alguns tópicos do que pude ler.

- Apesar da pré-escola não ser obrigatória, cerca de 60% das crianças polacas entre os 3 e 6 anos frequentam-nas. Sim porque, só no início do próximo ano lectivo as crianças passarão a entrar na escola primária aos 6 anos (actualmente fazem-no aos 7).

- A escolaridade obrigatória dura 10 anos, incluindo um chamado ano zero (zerówka), 6 anos de primária e mais 3 anos chamados gimnazjum.  

- Depois disto, existem várias hipóteses para o ensino secundário. O liceu normal (3 anos), o liceu especializado (3 anos), escola técnica secundária (4 anos). Ainda existem outras possibilidades como se pode ver pela figura.

-  Para quem queira entrar no ensino superior, tem de fazer um exame chamado “Matura”, que tem uma componente de exame externo escrito e avaliação oral pelos professores da escola. Além disso, existem outros exames que podem ser necessários na selecção para o ensino superior.

- No ensino superior existem basicamente duas possibilidades. Há uma vertente de estudos superiores profissionais (3 ou 4 anos) que possibilitam a obtenção do título de licenciado (e.g. em Economia) ou de engenheiro. Ou então, os mestrados (5 ou 6 anos).

Investimento Directo Estrangeiro: Portugal - Polónia

Fonte: AICEP

Já sabia que o Investimento Directo da Polónia em Portugal era muito baixo, mas neste quadro elaborado pelo AICEP, é bem claro o valor absolutamente residual que do investimento polaco em Portugal entre 2005 e 2009. O IDE líquido em 2009 pouco mais foi do que Euro 250.000.

Quanto ao investimento de Portugal na Polónia, podemos verificar variações importantes entre os vários anos. Se em 2006 o IDE líquido foi de 376 ME, em 2009 ficou-se pelos 46 ME. Detalhando a fonte deste investimento nos últimos anos verifica-se que teve origem no sector financeiro e seguros (85,6% do total em 2009), seguindo-se a construção com 5,7%. Sobre o sector da construção é de notar que o seu valor tem vindo a diminuir face aos anos de 2005 ou 2006 (p.ex.) onde representou cerca de 15%. Quanto ao comércio por grosso e a retalho, em 2005 representou 29% do IDE, mas daí para diante os seus valores foram marginais.  

Balança Comercial Portugal - Polónia: Exportações bens menores que Importações

                                  Fonte: AICEP

Uma vez que tanto se fala sobre a importância das exportações para o futuro de Portugal, indo ao site do AICEP é possível vizualizar este quadro. Sendo elaborado com base nos dados do INE, naturalmente que expedições equivale a dizer exportações de Portugal para a Polónia e chegadas importações da Polónia para Portugal. 

O quadro é pois suficientemente auto-explicativo, ressalvando-se que ao longo deste período as importações vindas da Polónia têm vindo a diminuir (quase de certeza devido à quebra nos valores de consumo em Portugal) ao passo que as nossas exportações têm aumentado. em todo o caso, a balança comercial continua negativa para o lado de Portugal.

Analisando o ano de 2009, verificou-se que as categorias de produtos que Portugal mais exportou para a Polónia foram: máquinas e aparelhos (36% do total), veículos (9,4%) e plásticos e borracha (9%). Já agora, refira-se que as vendas de vinho foram de 5,6 ME.

Quanto às exportações da Polónia para Portugal, mais de metade (53,2%) foram máquinas e aparelhos e 11,7% produtos químicos.
Nota: No que se refere à Balança Comercial de Serviços, o panorama já é bastante mais positivo, tendo em 2009 as empresas portuguesas facturado 82 ME a empresas polacas, ao passo que no lado oposto o valor foi de 30 ME.

Realizar negócios na Polónia

Saiu em Novembro do ano passado o relatório "Doing Business 2011" do Banco Mundial com indicadores referentes às facilidades e dificuldades de realizar negócios nos vários países. A Polónia ocupa o medíocre lugar 70, entalado entre a Namíbia e Tonga (wherever that is). Na UE, só Itália e Grécia conseguem ser piores.

As piores posições da Polónia dizem respeito: a obter licenças de construção, pagar impostos e iniciar um negócio (164º, 121º e 113º respectivamente).

Mas porque neste caso é mais fácil deixar apenas um quadro comparativo entre os valores para Portugal e Polónia para se perceber no que somos parecidos e naquilo em que Portugal é melhor.

Kropka Relaks - Coffee Shop da Biedronka

A Biedronka abriu a sua primeira coffee-shop, cuja marca é "Kropka Relaks". Press-release pode ser lido aqui (em inglês) ou aqui (em polaco). A ver vamos como corre esta experiência.