segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Microprocessador na Polónia

" Em Matosinhos há uma empresa nacional, estabelecida em 1979, que está ligada ao ramo dos sistemas inteligentes de tráfego, vulgarmente conhecidos como painéis de mensagem variável. A produção deste equipamento é feita nas suas instalações e muitas das entregas ao cliente acontecem além-fronteiras. O i falou com Fernando Jorge Sá, CEO da Microprocessador, que nos revelou o interior de um negócio próspero com tecnologia portuguesa exportada para todo o mundo.
A Microprocessador está em Matosinhos, numa zona industrial, e ocupa um pavilhão com uma área de 1500 m2. O ambiente é o de uma oficina especializada em tecnologia, com 75 funcionários. Com presença em mais de dez países, na Europa e não só, a empresa atinge actualmente um volume de negócios  anual na ordem dos 7,3 milhões de euros.
A confiança transmitida aos clientes permite explorar a oferta além-fronteiras com produtos adaptados a mercados específicos. O responsável revela que a empresa tem clientes “em Espanha, Grécia, Polónia, pontualmente na Europa Central, Bélgica e Irlanda. A dada altura, o nosso objectivo passou a ser a utilização de representantes locais e a exportação da tecnologia e não do produto, devido ao custo do transporte, porque cada painel pesa mais de uma tonelada.”
No entanto, é necessária a diferenciação de produto para conquistar mercado: “A nossa está na flexibilidade e na capacidade de adaptação dos nossos produtos às circunstâncias, na rapidez a de-senvolver protocolos dependendo das características do centro de comando instalado no local. Ganhámos mais uma concurso na Polónia para mais uma extensão – que aguarda adjudicação – e estamos a concorrer em países como o Brasil e a Índia. Do Sul de França já nos contactaram directamente pela notoriedade que estamos a ganhar neste meio e na Alemanha, também por contacto directo, há uma empresa que pretende utilizar os nossos produtos como linha branca para os introduzir nos mercados alemão, austríaco e suíço. São mercados nobres e estaremos aí a concorrer com um fabricante que é detentor do equipamento de topo desta indústria a nível mundial”, refere Fernando Sá."
Fonte: www.economico.pt 

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