" Decidido em exportar a plataforma que permite gerir uma rede para automóveis eléctricos, o consórcio português Mobi.e está em negociações com vários governos e empresas de electricidade.
«Actualmente estamos em conversações com alguns países da Europa de Leste, Escandinávia, Ásia, América do Sul e Médio Oriente», garante o presidente executivo do MOBI.E International, Pedro Fragoso Pires, ao Diário Económico.
Um dos países, cujas negociações estão mais avançadas, é a Polónia. Este país está dependente a 90% do carvão e, para além disso, a vizinha Alemanha prepara-se para encerrar as centrais nucleares. Para diversificar as fontes energéticas, as menos poluentes, o governo de Varsóvia, na Polónia, está a apostar na entrada na era nuclear e no aumento do uso de energias alternativas. Prova disso foi a construção de um parque eólico na cidade polaca de Margoninde, por parte da EDP Renováveis.
«Estamos muito interessados no projecto português de abastecimento dos carros eléctricos e em negociações», garante o vice-presidente da agência de investimento estrangeiro polaca, Marek Lyzwa, ao Diário Económico, sem referir o parceiro português.
A internacionalização foi, desde cedo, um objectivo deste consórcio, que é hoje considerado um dos mais inovadores do mundo em termos de mobilidade eléctrica.
As empresas portuguesas do Mobi.E (Inteli, Novabase, Critical Software, EDP, Efacec, CEIIA, Martifer, Siemens e, mais recentemente, a Galp), detêm a propriedade intelectual do sistema, o que permitirá receber ‘royalties’ pela sua utilização. «Uma das mais-valias da Mobi.E é o facto de ser uma plataforma aberta que possibilita as ligações de qualquer player», explica Pedro Fragoso Pires. A maior vantagem desta infra-estrutura é que os consumidores podem aceder a qualquer ponto de carregamento, independentemente do operador, e carregar os carros à semelhança do que acontece no Multibanco."
Fonte: www.emove.tv
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